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terça-feira, outubro 24, 2006

Debate eleitoral na TV Record

26/10/2006 - 11h58
CNT/Sensus mostra Lula com 63,2% dos votos válidos

Por Áureo Germano

BRASÍLIA (Reuters) - A três dias do segundo turno, a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parece praticamente garantida, mostrou nesta quinta-feira uma pesquisa do instituto Sensus, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Lula tem 63,2% dos votos válidos, contra 36,8% de Geraldo Alckmin (PSDB). A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais.

"Acredito que essa é uma eleição definida. As diferenças estão se alargando", disse a jornalistas Ricardo Guedes, coordenador da pesquisa.

Considerando-se as intenções totais de voto, o presidente tem 57,5%, enquanto o tucano tem 33,5%. Os votos brancos e nulos somam 3,3%, e os indecisos, 5,9%.

Ao mesmo tempo, a rejeição de Alckmin é maior. O ex-governador paulista é rejeitado por 45% dos eleitores, enquanto Lula é por 33,6%.

Na resposta espontânea --quando o entrevistador não apresenta o nome dos candidatos-- o presidente aparece com 53,9%, e Alckmin, com 31,4%.

O Sensus ouviu 2.000 pessoas em 195 municípios entre segunda e quarta-feira desta semana.
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É relevante observar na notícia acima que levando em consideração a margem de erro, a banda máxima de vantagem de Lula sobre o candidato da direita já atinge a casa dos 32 pontos percentuais, Lula fica com praticamente o dobro dos votos de seu oponente!

Possivelmente um dos motivos do constante crescimento da vantagem de Lula é que através dos debates o eleitor pôde perceber melhor a consistência de Lula e conhecer com maoir detalhe todas as conquistas e avanços obtidos pelo país durante o governo Lula.

É Lula de novo com a força do povo!

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Primeiro Bloco:

O primeiro bloco do terceiro debate entre os presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) foi marcado pelo debate sobre a corrupção. O encontro, promovido pela TV Record na noite desta segunda-feira, é mediado pelo jornalista Celso Freitas.

Pelo sorteio, Lula foi o primeiro a falar. Ele afirmou que este é o décimo debate do qual participa como candidato à Presidência e propôs que o encontro desta noite seja dedicado a debater soluções para diminuir a desigualdade brasileira. Ele declarou que, depois de quatro anos de governo, se sente "confortável" para discutir esse tema.

Alckmin utilizou sua fala inicial para agradecer o apoio recebido nos Estados. O tucano afirmou que quer discutir atualidades no debate. Citou duas notícias veiculadas pela imprensa nesta semana: a previsão de baixa no crescimento do País e as denúncias sobre as obras do aeroporto de Congonhas.

O candidato do PSDB foi o primeiro a elaborar uma pergunta, em que abordou novamente o tema da corrupção. Ele questionou se é coincidência que haja tantos ministros e pessoas ligadas ao governo federal e a Lula envolvidos em escândalos.

Lula respondeu dizendo que não é coincidência, mas fruto do bom trabalho das instituições. "Acabou no Brasil a era em que as coisas eram varridas pra debaixo do tapete", afirmou o presidente, acusando seu adversário de vetar 69 CPI's quando estava no governo de São Paulo.

Alckmin disse que as denúncias só foram feitas porque a imprensa teve acesso a elas através de personagens como o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB). Ao que Lula rebateu dizendo que o tucano não utilizaria o nome de Jefferson se lembrasse que o Congresso o cassou por não poder provar as denúncias contra o governo.

Indústria naval

A pergunta de Lula foi sobre a crise na indústria naval. Alckmin disse que ela começou na década de 70 e que vai prestigiar o setor produtivo, ao contrário do atual governo. Segundo ele, o Lula prestigiou apenas os banqueiros e colocou a indústria em crise. O tucano voltou a bater no tema do baixo crescimento do País e atacou uma das principais bandeiras do governo federal, a geração de empregos. Alckmin afirmou que, quando Lula assumiu havia 8 milhões de desempregados, hoje seriam 9 milhões. "Nós estamos exportando empregos e importando produtos", declarou o candidato.

"Esses banqueiros são muito ingratos então, porque votam no Alckmin", ironizou Lula. O presidente ressaltou o superávit comercial com a China e da balança comercial brasileira. Afirmou também que o seu governo, "que não vale nada", criou 13 vezes mais emprego que o anterior.

"Lula gosta de fazer ironias", disse Alckmin. Segundo ele, não adianta vender muito para o exterior se o que o País vende são produtos primário, "que não agregam valor", e exporta manufaturados.

Deficientes

Alckmin questionou o presidente sobre o corte de verbas para o programa dos deficientes. Antes de responder, Lula voltou à pergunta anterior e afirmou que 50% das exportações brasileiras são de produtos manufaturados.

Segundo o presidente, "nenhum governo cuidou tão bem dos deficientes" e citou a aprovação da Lei das Acessibilidades e da Lei do Cão-Guia. Lula desafiou Alckmin a convocar uma convenção nacional dos deficientes para que eles lhe respondam a pergunta.

Alckmin rebateu dizendo que Lula investiu apenas R$ 200 mil no programa dos deficientes, o que equivaleria aos gastos de uma semana no cartão corporativo da Presidência, e que isso equivaleria a 12% do previsto.

O presidente respondeu com uma ironia: "é difícil debater com desinformação". E afirmou que salvou o País, "que estava quebrado".

Corte de gastos

Lula cobrou de Alckmin uma resposta sobre onde cortará gastos, como anuncia em seu plano de choque de gestão. ¿Primeiro com a corrupção¿, respondeu o tucano. Segundo ele, a corrupção consome R$ 3,5 bilhões.

O tucano acusou o governo federal de gastar demais e de olhar apenas para o passado, quando o responsabiliza por acontecimentos da gestão anterior. "O governo de Lula é aumento de gasto e desperdício. Ele não tem os olhos para o futuro, apenas para o passado". E afirmou que quem estabilizou o País foi o Plano Real de Fernando Henrique.

"Se eu fosse presidente em 1998 os sanguessugas não teriam acontecido", rebateu Lula numa referência às denúncias de que o esquema de venda superfaturada de ambulâncias teria começado na gestão de FHC.

Alckmin encerrou o primeiro bloco criticando Lula por escolher mal onde o governo investe seus recursos. Disse que o presidente preferiu gastar com publicidade do que dar aumento para os aposentados.

Segundo Bloco:

No segundo bloco do debate entre os presidenciáveis, promovido na noite desta segunda-feira pela TV Record, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) voltaram ao tema das denúncias de corrupção. Alckmin cobrou Lula por não ter respondido a questão a respeito do suposto superfaturamento de R$ 6 milhões nas obras do aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Lula respondeu que "não dá pra gente resolver os problemas das denúncias durante o processo eleitoral". Segundo ele, as instituições é que vão cuidar disso, e não o presidente. O petista alegou que as obras ainda não foram pagas e que, se houver irregularidades, elas não serão. "O MP funciona muito rápido durante as eleições, mas não há nada concreto", ironizou Lula.

"As obras foram pagas", insistiu Alckmin. E disse que o povo, que paga essas obras com seus impostos, deve lamentar muito as denúncias de desvio de dinheiro público. Segundo o tucano, menos de 1% dos recursos desviados é recuperado. Alckmin ainda cobrou de Lula "transparência" e uma explicação sobre os gastos de R$ 10 milhões com o cartão de crédito da Presidência.

O petista respondeu que os gastos do cartão corporativo são públicos e Alckmin pode consultá-los quando quiser . Afirmou ainda que seu governo estampa "transparência" todos os dias.

São Paulo

Lula utilizou seu tempo de pergunta para questionar Alckmin sobre uma notícia veiculada pela imprensa de que o governo de São Paulo estaria paralisando obras. O tucano disse que já previa a pergunta e defendeu seu governo dizendo que o Estado vai "terminar esta gestão com déficit público zero" sem aumentar impostos. Ele ainda criticou Lula por ficar debatendo questões estaduais numa eleição presidencial.

Lula afirmou que Alckmin aumentou impostos sim, e defendeu a economia brasileira dizendo que sabe que ela "está longe de ser uma economia perfeita". Mas culpou os governos anteriores por "quebrarem o Brasil duas vezes nos últimos 20 anos".

Alckmin desafiou o presidente a citar um imposto que ele tenha aumentado em São Paulo e rebateu dizendo que quem aumentou o PIS, o COFINS e o PASEP foi o governo federal. "Acho que o Brasil está ficando para trás", afirmou o tucano.

Educação

Ao abordarem a educação, Alckmin afirmou que implantou um programa semelhante ao Prouni em São Paulo muito antes do governo federal. "A educação foi pra trás", disse, acusando o presidente de ter demitido o ex-ministro Cristovam Buarque (PDT) pelo telefone e de ter paralisado todas as obras de escolas técnicas iniciadas no governo anterior. Lula respondeu enumerando investimentos no setor.

Saúde

O tema da saúde, amplamente discutido no debate anterior, foi pouco abordado desta vez. Alckmin voltou a acusar Lula de cortar R$ 1,5 bilhão de investimento da área. Ao que Lula respondeu que era a "terceira vez" que ele lhe fazia essa pergunta e citou investimentos do governo na área, ressaltando os programas de saúde da família e de saúde bucal.

Alckmin atacou dizendo que "Lula acha que a saúde é uma beleza" e enumerou hospitais que, segundo ele, enfrentam dificuldades para atender a população no Rio de Janeiro.

O presidente rebateu afirmando que "tudo o que o Estado faz é com o governo federal". E disse que a pessoa que havia lhe passado as informações sobre o Rio estava equivocada, "se for quem eu estou pensando", e disse que essa pessoa não quis a ajuda do governo para os hospitais.

Terceiro Bloco:

O terceiro bloco do debate entre os presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), promovido na noite desta segunda-feira pela TV Record, foi marcado pelo questionamento de jornalistas aos dois candidatos.

Adriana Araújo, da TV Record, perguntou ao presidente qual a principal característica positiva de Alckmin. O petista respondeu dizendo que gostava mais do seu adversário antes dos debates, que já achou Alckmin mais politizado. Segundo ele, a campanha presidencial deveria servir para debater propostas e não acusações. O petista disse ainda que a troca de idéias faz parte da democracia e que "pobre do presidente que teme que as coisas sejam investigadas".

Alckmin comentou a resposta dizendo que não poderia "ficar adulando corrupção". Ao que Lula rebateu afirmando que o tucano "bate na mesma tecla há três debates, mas que não se importa com a investigação da corrupção", senão valorizaria as ações da Polícia Federal.

"Eu não jogo a culpa nos outros", disse Alckmin, afirmando que também não "joga os amigos na fogueira". Segundo o tucano, ele assumiria a responsabilidade por erros de integrantes do seu governo porque ele é que os teria colocado lá. "Eu tenho um compromisso de campanha, os fins não justificam os meios", afirmou Alckmin. E finalizou dizendo que Lula não precisa esperar a Polícia Federal, bastaria perguntar aos seus "amigos".

Lula rebateu mandando Alckmin perguntar o mesmo ao ex-ministro da Saúde Jarbas Negri, acusado de envolvimento com a máfia dos sanguessugas. E reiterou que confia nas instituições: "quem busca Justiça com as próprias mãos se torna uma figura autoritária".

Imprensa

A segunda pergunta, feita pelo colunista do Terra Bob Fernandes, foi sobre o controle dos meios de comunicação. Lula disse que se aproxima o momento em que a a televisão brasileira será "verdadeiramente democrática" com a implantação da TV digital. Segundo ele, o assunto tem que ser tratado com "carinho" porque ainda há Estados em que famílias dominam todas as emissoras de rádio e TV. Mas o presidnte afirmou que houve avanços e citou como exemplo os debates eleitorais. Criticou FHC por não participar deles e declarou: "eu só sou o que sou por causa da imprensa".

Alckmin rebateu a crítica ao seu antecessor afirmando que o ex-presidente não foi a debates porque venceu no primeiro turno e Lula, que também achou que iria vencer no dia primeiro de outubro, fez "igualzinho". O tucano defendeu que a liberdade de imprensa, "mesmo com abuso, é mais saudável".

Lula rebateu dizendo que há momentos em que "os meios de comunicação abusam do seu poder". Ele citou um candidato a governador que teria aparecido 63 vezes na TV local em uma semana, enquanto seu adversário não foi visto nenhuma vez.

Em seu questionamento para Alckmin, Bob Fernandes perguntou como ele pretende reverter a vantagem de Lula nas pesquisas. "Eleição acontece na eleição", disse o tucano. Alckmin afirmou ainda que as pesquisas colocavam Lula como vitorioso no primeiro turno e ele conseguiu levar a disputa adiante. "A população já nem dá tanta bola, porque sabe que há grandes oscilações", declarou o tucano.

Questionado pela jornalista Cristina Lemos, da TV Record se teria abandonado a classe média em detrimento dos pobres Lula respondeu que foi exatamente o contrário: "a classe média teve um aumento consecutivo de três anos, hoje um salário mínimo paga 3,4 cestas básicas".

Ao comentar a questão, Alckmin voltou a bater no governo federal dizendo que "Lula quebrou a agricultura, não foi culpa de São Pedro". Ao que Lula respondeu dizendo que foi o seu governo que criou o seguro agrícola. Alckmin negou, afirmando que ele ainda não existe.

CPMF

Questionado pela jornalista sobre a possibilidade de acabar com a CPMF, o tucano alegou que existem dois modelos em discussão: um de "gasto à vontade e aumento de impostos" e outro de redução da carga tributária. Alckmin afirmou que se compromete em reduzir a CPMF, além de impostos sobre o transporte público e a discutir a redução de outras taxas.

(Aqui o site Terra omite na pergunta da jornalista da TV Record, Cristina Lemos, que ela cita o inédito feito no Governo Lula onde a Economática informa que pela primeira vez o setor produtivo superou o lucro do setor bancário e não foi em alguns porcentos, foi logo em 4 vezes!)

Quarto Bloco:

No quarto bloco do debate entre os presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), promovido na noite desta segunda-feira pela TV Record, aconteceu o questionamento direto entre os candidatos. O tucano começou perguntando a Lula sobre o temas das privatizações que, segundo ele, é abordado pela campanha adversária de forma mentirosa. "Com a história do PSDB, posso acreditar que vocês privatizem", respondeu Lula.

Sobre o Aerolula, como é chamado avião presidencial, Alckmin voltou a firmar que vai vendê-lo, como vendeu os aviões de São Paulo, e que vai construir cinco hospitais com esse dinheiro. Lula defendeu a compra do avião dizendo que o tucano, depois de vender os aviões do Estado, gastou R$ 130 milhões com aluguel de outras aeronaves. Ao que Alckmin voltou a chamar de mentira.

Política externa

Lula questionou Alckmin sobre o tema política externa. O tucano disse que o País não faz acordos comerciais, que o Mercosul retrocedeu e voltou a criticar a postura "submissa" do governo federal¿ na crise do gás com a Bolívia. Disse que é um fato "muito grave" porque "cria uma insegurança jurídica em toda a região".

Lula respondeu chamando sua política externa de "altiva e ousada". Afirmou que o Brasil "passou a ser protagonista e não mais coadjvante" nas questões internacionais. O presidente destacou ainda a criação do G20.

Nordeste

Alckmin usou sua última pergunta para questionar por que o governo federal teria reduzido investimentos e paralisado obras no Nordeste. A provocação fez Lula subir o tom ao dar a reposta.

O presidente afirmou o Nordeste foi prioridade em seu governo "não para fazer um favor, mas para reparar um erro histórico". Segundo ele, "o nordestino não quer ser só pedreiro, também quer ser engenheiro". E afirmou que pode ter cometido erros na Presidência, "mas (no Nordeste) o programa de leite é do governo federal, o programa de cisternas é do governo federal". E disse que seu adversário poderia lhe fazer outras críticas, mas que ele conhece o Nordeste "como a palma da mão". "Eu vim de lá", enfatizou Lula, relembrando episódios de sua vida.

Alckmin rebateu enumerando obras que, segundo ele, o governo federal abandonou e que pretende retomar. Entre elas a transposição do Rio São Francisco, a Transnordestina e a refinaria da Petrobras.

Quinto Bloco:

No bloco de encerramento do debate entre os presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), promovido na noite desta segunda-feira pela TV Record, os candidatos se dirigiram diretamente ao eleitor. Ambos agradeceram pela audiência dos eleitores na hora tardia do programa.

"Eu sou um homem de fé", iniciou Alckmin. Ele relembrou sua carreira como profissional e disse que seu sonho é que as pessoas tenham mais oporunidades. "O meu compromisso é emprego, renda, trabalho". Alckmin afirmou que deseja um governo federal que "dê bons exemplos". E que confia que o eleitor vai lhe dar um voto de confiança no próximo domingo.

O presidente afirmou que seu governo "provou que é possível crescer com distribuição de renda". Lula disse saber que ainda há muito a ser feito, e destacou que, se eleito, dará atenção a várias regiões do País, entre elas o Rio Grande do Sul e a periferia de São Paulo. Afirmou que o País sempre foi governado apenas para 35 milhões de pessoas, mas que ele governou para 190 milhões. Lula encerrou dizendo que "poucos foram tão atacados" na Presidência, mas que nunca perdeu a paciência porque "queria provar que o País podia ser uma grande nação".

Redação Terra


Algumas reflexões sobre o debate dos presidenciáveis na TV Record:

1- Alckmin diz que o governo Lula destruiu as indústrias. Mas a Economática diz que o setor produtivo (que inclui a indústria brasileira) teve o maior crescimento em décadas, e pela primeira vez em 500 anos superou o lucro dos bancos. Não em alguns por centos, mas em 4 vezes! Isto foi noticiado pelo jornal O Globo, pela Folha de São Paulo, pelo O Estado de São Paulo, pelo Invertia do Terra, entre outras várias mídias.

Será que Alckmin esqueceu de ler os jornais nos últimos 4 anos?

Como pode um presidente ser ao mesmo tempo responsável pela destruição da indústria e por fazê-las lucrarem 4 vezes mais que os bancos?

O candidato da direita parece não ter mesmo nada a dizer.

2- Alckmin diz que o candidato Lula mente sobre a questão do dinheiro gasto por Alckmin em aluguel de aeronaves durante sua gestão. Mas a Polícia Militar de São Paulo enviou nota ao jornal O Globo informando que jamais recebeu qualquer tipo de aeronave doada pelo governo de São Paulo, entre elas os helicópteros citados pelo Geraldo Alckmin.

Quem é o mentiroso nessa história? A Polícia Militar de SP, ou o candidato Geraldo Alckmin?

Geraldo Alckmin anda confuso ou na verdade é um grande falsário?

Não existe nenhum documento dando a baixa das aeronaves listadas por Alckmin no patrimônio declarado pelo governo do estado de São Paulo.

E aí? como é que fica?

Geraldo Alckmin é um mentiroso público?

3- Geraldo Alckmin costuma dizer que a defesa dele é pela ética. Também diz repetidamente que aprendeu com o falecido Mário Covas que governo é gente, depois gente, depois gente. Que se alguém errou no governo dele, quem errou foi ele, que ele é o responsável direto pelas falhas em seu governo.

Bom, se é assim, surgem algumas dúvidas:

Em sua gestão o câncer de útero aumentou com intensidade em São Paulo.
Em sua gestão o câncer de mamas aumentou com intensidade em São Paulo.

Por abandono mesmo, por negligência, por falta de investimento, por descaso flagrante com a mulher paulista.

Fica a dúvida, Geraldo Alckmin, com seu descaso, é o responsável direto pelo aumento de mortes na população feminina no estado?

O ex-ministro da saúde e ex-secretário da saúde no ministério desta na gestão José Serra é apontado pela CGU como responsável direto, ele e o José Serra, na contratação mafiosa em 100% das ambulâncias no chamado escândalo das sanguessugas.
Estou falando de Barjas Negri, escolhido mais tarde secretário de Geraldo Alckmin.

Alckmin diz repetidamente ser o responsável por quem ele escolhe. A escolha de Barjas Negri torna o Geraldo responsável?

E no caso dos 400 vestidos da Daslu de propriedade da senhora Lu Alcckmin?

Isso torna o Geraldo Alckmin responsável?

Geraldo Alckmin governou São Paulo por 12 anos seguidos. Tempo em que se formou o PCC.

Mas bastou renunciar para que em menos de um mês, Geraldo Alckmin atribuísse toda a responsabilidade pela formação do PCC ao seu amigo e vice-governador Claudio Lembo.

Diante disso tudo, é possível crer no que diz este candidato?

4- Geraldo Alckmin constantemente apela para se pensar no futuro. Repete sempre o mesmo discurso, acusa o candidato Lula de se referir sempre ao passado. Seu jargão é sempre o mesmo: "A gente tem que pensar é pra frente!"

Bom, não sabemos em que tipo de escola o candidato Geraldo Alckmin possa ter estudado.

O fato é que qualquer professor, qualquer orientador, qualquer pessoa responsável que pretende formar um jovem para o futuro, ensina que o projeto do futuro só existe a partir do entendimento do passado.
Conhecer o passado é conhecer sua história, sua origem, é entender como suas mazelas surgiram, é poder comparar o que houve de acerto com o que houve de errado.

Somente este tipo de comparação pode nos preparar para os desafios do futuro.

Se Geraldo Alckmin deseja desprezar o passado que tipo de líder ele espera ser?

Todos os grandes líderes venceram porque conheciam sua terra, seu povo, porque conheciam as necessidades deste povo, valeram-se de seus ancestrais, unificaram a massa entorno de um projeto. Não há outro caminho para construir o futuro sem que se conheça profundamente o passado.

O que será que o candidato Geraldo Alckmin tem medo de esconder?

O que será que mais uma vez ele deseja esconder para debaixo do tapete?

Quanta fragilidade.

Que pena.

Seu discurso poderia ter sido pelo menos com alguma consistência. Mas não, bola murcha mesmo.

É este o presidente que desejamos para conduzir a nossa nação?

Eu acho que não.

5- O programa Dose Certa amplamente alardeado como o grande feito de Alckmin como governador de SP na questão da saúde na verdade trata-se do programa Farmácia Popular. É um convênio do Governo Federal com o governo de SP feito com recursos do Governo Federal.
Foi assim com SP e foi assim com todos os estados da União.
Geraldo Alckmin mente como governador, mente como candidato.

É este o presidente que desejamos para conduzir a nossa nação?

Eu acho que não.

6- Lendo a reportagem de O Globo publicada em 24 de outubro a respeito do debate de segunda na TV Record, uma das passagens mais importantes ocorre quando Lula começa a falar de que em seu governo quem comete algum erro paga por este erro. Em seguida Lula diz que em seu governo as CPIs investigaram mas no governo anterior elas foram engavetadas. Alckmin revida dizendo que sem as denúncias de Roberto Jefferson o mensalão nunca seria descoberto.

Na tréplica Lula derrota sem perdão o fraco Alckmin esclarecendo que o Roberto Jefferson foi cassado por falta de decoro parlamentar e completa explicando: A falta de decoro parlamentar foi por ter denunciado algo sem que existissem provas.

Isso encerra a questão mensalão, isso encerra, aniquila o discurso da direita. Isso encerra simplesmente a existência do mensalão.

O problema é que o jornal O Globo censurou o presidente Lula. Eles só citam a questão da quebra de decoro parlamantar mas cortam a explicação que o Lula deu de que o Roberto Jefferson foi cassado por ter feito denúncias sem provas.

Por que a Rede Globo fez isso?

Porque tinha que fazer, esta é uma questão muito séria e é toda a base de sustentação do discurso midiático e da direita. A Globo precisava silenciar o presidente Lula.

Eu creio que este é um ponto que deve ser um entre os focos princiais na abordagem do presidente. Lula deve desenvolver esta tese com tanta ênfase que o jornal O Globo não tenha como cortar a fala do presidente.

Bom, por enquanto é isso.

Saudações socialistas.

André Furtado

Comentários:
Professor André Furtado,
Gostaria que o sr. comentasse um pouco sobre o Nafta, os dados sobre crescimento, emprego, renda e desigualdade no México após esse acordo e sobre o Alca, que é prioridade na pauta de política externa de alckmin.
Obrigado!!
 
Anônimo, a oposição mexicana perdeu por pouco nas últimas eleições. Vão continuar totalmente dependente dos EUA.Coitados dos mexicanos!
Aqui se Alckmin for eleito, acabaremos no mesmo barco, pois a maior bancada do senado no momento é do PFL. Todos favoráveis à ALCA e o candidato tucano provou ontem mais uma vez que não passa de um robô programado pelos velhos caciques da oposição.
Portanto, ai de nós de Geraldo Alckmin for eleito. Além de metido a autoritário vai abrir novamente as portas para o FMI e teremos um retrocesso significativo.

Paulo Sergio Miranda - BH
 
O Bad Robot - bonequinho de plástico - pifou de vez...que só repete: de onde veio o dinheiro.. de onde veio o dinheiro..deve ter tomado um choque de gestão, ou foi o apagão ou foi eletrocutado no banho de ética que queimou algum CI ou válcula. O negócio agora é enviá-lo de volta a Pinda para trabalhar em algum hospital de lá como médico anestesista (cruz credo).. ou quem sabe ser o Secretário da Segurança Pública de Serra, já que ele se dá tão bem com o PCC, com os contrabandistas da Daslú, com as rebeliões nos presidios e FEBEM etc..
 
Há tempos discutí c o E. Guimarães,.

Parei de frequentar seu blogue c/ a regularidade devida, mas nos cruzávamos, de qdo em qdo, nos cyber-barracos da mídia podre e golpista da vida.

Hoje, virado no Exu Petinha de novo, fui lá, e olhem a maravilha e encontrei.
Repasso, pois creio q o país está saturado desta casta político-econômico-religiosa paulista.

Nada é mais expressivo deste nojo nacional, q a imprensalão dos bandeirantes domintes.
Atacar a elite de São Paulo, é de certa forma, tentar reverter essa máxima silenciosa de q, a palavra final deverá vir dos bandeirantes.

No passarán!

O PT está em crise? Só se for em SP.

A imprensalão atacou quadros do PT? 9 entre 10 sacrificados eram de SP.

Os tucanos criaram o PCC, mas a culpa é transferida p/ o PT - de SP.

Lula é rejeitado? Em SP. Porq o "resto" é desconsiderável (vide caso Roseana).

A OAB qer o impedimento? A do sr a-Busato, de SP.

Esta, usando os termos corretíssimos da Caia Fittipaldi, elite idiotizada USPEANA, fabriqeta de DOTÔ, SINHÔ e PATRÃO, só está complicando a caminhada petista.

Porq o PT não cresce no Rio? O bairrismo idiota alimentado entre as 2 cidades, faz o carioca pensar q será governado por paulista - indiretamente.
Irritem-se os q qizerem, mas é isso.

Porqe o petismo é trôpego e se arrasta em MG, MT, MS, PR, SC, ES, GO e mesmo em Brasília ... ?

Porqe as "órdens, modelos e decisöes" vem de SP.

Todos, repito TODOS os estados do centro-sul, sentem essa carga negativa vinda do petismo paulista.

Nas assembléias, os discursos paulistas são sempre os últimos. Porqe?
Qem disse q Suplicy é melhoir q Sibá ?

Qer dizer q o érre gutural do Déda, é menos PT q o érre retroflexo do Zé Dirceu?

Ou mesmo o érre vibrato da Marta, é mais respeitável q o da Carepa?

Q PT é esse?
Q mídia é essa, q vive de nos matar, via SP?
Q história é essa de, por ser paulista, não faz merda?
Qem disse q o PT do Piauí tá fazendo cagada?

Porq por a culpa no PT - se 90% da bosta vem de SP?

Se o Lula usar metáfora c/ times como o Coxa, ou o Vitória, ou o Sampaio Corrêa, será execrado até por petistas paulistas.

CHEGA !!!

Caralho! Essa paulistice tá custando o rabo do Lula, e o meu - é claro.

Qer dizer q a Dilma é menos ministra, por não ser homem, nem paulista, nem ex-guerrilheira, nem torcer pro Santos?

Qem disse q PT qer dizer "SER PAULISTA" ???

Sou PT - sou Lula.

E Lula é muitos. Lula sou eu.

E eu sou PT .

Amo SP, mas abaixo o paulistismo do PT, da mídia, da OAB, dos blogues, e onde mais o "ser paulista" significa estar no comando.

Inté,
Murilo
Depois de postar este comentário, passei a ser bloqeado. É correto isso?
 
A mídia e as eleições de 2006 será o tema do próximo “Debates Carta Maior”, a ser realizado nesta próxima quinta-feira, 26 de outubro. O evento acontece no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, às 19:00 horas, e será aberto ao público. Estão confirmadas as participações de Raimundo Pereira, colaborador da revista Carta Capital, Luiz Nassif, comentarista econômico da TV Cultura, Bernardo Kucinski, editor associado da Carta Maior, e Paulo Henrique Amorim, editor do blog Conversa Afiada . A mediação será feita pelo editor da Carta Maior, Flávio Aguiar. A TV Carta Maior (www.tvcartamaior.com.br) fará a transmissão do evento ao vivo.
 
Caro Fernandinho 45.

De antemão, sabemos q o sr usará seu "direito" de censura. Em assim sendo, trataremos de repassar esta peqena mensagem, á blogosfera. Não só por essa ser maior q o alcance de seu jornal, mas, e principalmente, por ela merecer mais respeito, 1 vez q não participou, mas o denunciou de forma exemplar, o GOLPE DO 1ro TURNO.

Daí minha pergunta: o sr não se sente envergonhado de, direta ou indiretamente, ter participado deste sujo Golpe? Como e porq o sr insiste em abafar esse tema, q ferve na internet? É de sua filosofia, de tucano mal assumido, engavetar o q é relevante, ou apenas outra prática imoral da casa?

Da próxima vez q o sr escrever e/ou falar a palavra "ÉTICA", imediatamente corra e desinfete as mãos e a bôca. Já q sua consiência, comprada, está podre.

Inté.

Murilo

enviada ao sr F. Rodrigues, da FSP.
 
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