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sábado, outubro 14, 2006

Costurem a boca de Arnaldo Jabor!


"De um lado, São Paulo e a complexa experiência de Estado industrializado, rico e privatista. De outro, a voz dos grotões, onde o estado ainda é o provedor dos vassalos famintos..."

Que me perdoem os compatriotas paulistas,mas dizer isto em relação a uma quantidade considerável de eleitores que votaram em Serra,Maluf e Clodovil e Frank Aguiar é uma contradição mais que bairrista.É nojenta! Até parece que em outros estados não houveram governadores que tentaram imitar Alckmin e conseguiram uma legião de votos para aquele bandido!Aqui em Goiás mesmo:o ex-governador Marconi Perillo,que gastou mais em publicidade em seus mandatos do que os estados de São Paulo e Rio de Janeiro juntos,tenta copiar o estilo de Alckmin.


Até o lixo da Veja publicou uma matéria fazendo críticas ácidas à ex primeira-dama(apelidada venenosamente pelo panfletinho do mal por Valéria Perigo)que tentou obrigar a colocar um quadro com sua foto nos gabinetes dos prefeitos de todas as cidades goianas.É a versão "tabajara" da peruaça candidata à primeira-dama do Brasil,Lu Alckmin(que escondeu um patrimônio em peças caras no seu guarda-roupas e o marido nem desconfiou do enriquecimento ilíticito da mulher com quem ele divide o próprio leito.Até César Maia,do PFL ironizou o fato insinuando que o armário deveria ser realmente muito grande para caber tanta coisa) .


Seguindo o exemplo da ética e idoneidade de seu colega tucano,Marconi Perillo diz que industrializou o estado de uma maneira complexa.Coisa que qualquer outro mané no lugar dele também faria,a não ser se fosse um sujeito muito retardado.Marconi Perillo,que também posa de bom moço diante da sociedade,foi eleito com 78% dos votos e sua popularidade aqui é uma das grandes responsáveis pelos votos que Alckmin conseguiu entre a classe média goiana.

Portanto,se Goiás é o provedor dos grotões, vassalos e famintos a culpa é do coleguinha tucano de Alckmin que desgovernou nosso estado durante 8 anos e que pelo andar da carruagem vai ajudar a eleger seu vice por mais 4 anos. O mesmo vale para outros estados que também foram governados por políticos dp PSDB/PFL que tentam SEMPRE copiar em suas respectivas realidades o modelo neo-liberalista desta oposição fedorenta.Jabor fez aqueles infelizes comentários porque tomou as dores de um ACM imoral que perdeu o governo da Bahia para o PT após 20 anos?Seriam então os baianos grotões,vassalos e famintos também?`Gostaria que Arnaldo Jabor esclarecesse se seria pelo passado dominado pelo coronelismo disfarçado pelo "Partido da Frente Liberal" ou pela resposta nas urnas onde a Bahia disse um sonoro NÃO para dar um basta no autoritarismo típico de fascistas como Alckmin?

Arnaldo Jabor,na minha modesta opinião pode ser definido como um mero reprodutor do senso comum que utiliza um vocabulário mais rebuscado para falar sobre política no Jornal Nacional.É um panaca conservador asqueroso,mercenário,que,para comentarista político é um cineasta medíocre. O TSE não fez mais que sua obrigação.E os paulistas que discordam dele,assim como o restante do Brasil que Jabor desqualificou de maneira tão baixa e irracional,também deveria se manifestar contra ele.Tão patético como o candidato que ele defende!

Denise Prado Cerqueira Kubota

Comentários:
Esse tipo de vídeo não passa na mídia...
Direita elitista foooraaaa, Lula lá para o Brasil mudar!!!
 
Mandou bem Denise e André que ótima montagem na foto...

É Arnaldo, melhor ficar quieto do que falar bobagens...
 
Jabor não nada mais q a voz do nazi-fascismo na tv Globo. Cineasta (sic) fracassado, hoje faz michê como fofoqeiro anti Lula, anti PT, enfin, antí povo. Deve ter saudades dos tempos em q ser Figueiredo preferia cheiro de cavalo. O lixo midiático blindou o consórcio PSFL e sua sombra cafageste, o PFDB. CPI da mídia - JÁ!
Inté,
Murilo
 
Cala a boca do Arnaldo... Quem esse babaca pensa que é? Um asqueroso, tão ridículo quanto as próprias idéias, sempre querendo manipular o povo.

Parabéns Denise e André pelo texto e pela montagem.

É Lula de novo, com a força do povo!!!
 
A revista Carta Capital desta semana traz uma reportagem desnudando o GOLPE que levou as eleições presidenciais ao segundo turno. Veja a reportagem na íntegra, em pdf:
http://cmscotti.googlepages.com/fatos-ocultos.pdf

Além do óbvio prejuízo causado à candidatura do LULA e a todos aqueles que desejam que o Brasil continue tendo o melhor governo da sua história, a matéria é importantíssima para conscientizar a todos sobre a necessidade de uma postura crítica diante dos fatos que nos são empurrados diariamente pela imprensa de massa. É um absurdo tal comportamento que não seja punido com o rigor que merece, mas isso não significa que devamos ficar passivos engolindo todas as mutretas que nos apresentam.

Repasse essa matéria para os amigos, imprima, comente, ajude a circular!
O Brasil agradece!

http://votolula.blogspot.com/
 
Material gentilmente enviado pelo companheiro Joka Madruga:

Carta Aberta a Arnaldo Jabor

Quase perfeitíssimo truão,

Primeiramente, atente ao substantivo, e não desconfie de insulto. Os bobos da corte são, historicamente, mais que promotores de fuzarca ou desvalidos a serviço do entretenimento. Os realmente talentosos urdiam na teia das anedotas a crítica a seus senhores monarcas, traduzindo pela ironia a bronca popular.

Era o caso do ácido e desengonçado Triboulet, vosso patrono, uma espécie de grilo falante capaz de estimular as consciências de Luís XII e Francisco I. Tantos outros venceram no ofício, como o impagável Cristobal de Pernia, uma espécie de conselheiro extra-oficial de Felipe IV.

Neste Brasil da pós-modernidade globalizante, el rei Dom Fernando Henrique Cardoso reviveu a bufonaria. No entanto, empregou-a de modo diverso, quase sempre como dissimulação hilariante para desviar atenções de sua ética de conveniência mercantil, tão bem definida por Dom José A. Gianotti, seu filósofo e encanador.

O ex-monarca utilizou ainda sua trupe de falastrões para promover a alienante festa pública sugerida por Maquiavel. Portanto, nunca é exagero te parabenizar pelo empenho profissional. Há anos, na ribalta televisiva, te devotas a divertir e iludir os "psites do sofá", mesmo depois que o tiranete a quem servias foi apeado do trono. Sempre diligente, conclamas e incitas, rebolando patranhas tal qual histriônico cabo de esquadra do restauracionismo.

Recentemente, contudo, causou-me espanto tua fúria salivante para edulcorar a participação do embusteiro Geraldo Alckmin no embate contra o grisalho herói de todos os sertões.

Como é próprio de teu ofício, fizeste rir ao embaralhar significados, ao abusar das hipérboles, ao exceder-se nos adjetivos impróprios, ao viajar na maionese das idéias desconexas.

No entanto, truão Jabor, prosperou aqui a dúvida. Que quiseste dizer com o clichê "choque de capitalismo"? Seria referência ao rombo de R$ 1,2 bilhão legado pelo embusteiro alquimista ao ressabiado governador Lembo? Ou seria apenas ironia herdada de teus predecessores, na profecia zombeteira de um novo "que comam brioches"?

Destacam-se também, como enigmas, tuas dupletas acres de escassa teoria. São os casos de "socialismo degradado", "populismo estatista" e "getulismo tardio". Eita, nóis! Que essas vigarices binárias nos viessem, ao menos, com sal de fruta. Né? Ora, de qual "socialismo" tratas? Será que resolveste, no supletivo dos sexagenários, estudar a industrial cultural e as idéias de Adorno? Hum... Pouco provável.

No que tange ao termo "populismo", arrisco uma resposta. Tu o compraste na escribaria de ordenança dos novos donatários. É coisa do bazar de tolices de Civita e Frias Filho. Acertei? Diga aí...

Mas o que queres dizer com "getulismo"? Pelo que percebi, escapa-te o fenômeno à compreensão histórica. Tratas daquele do Departamento de Imprensa e Propaganda? Ou te referes àquele das necessárias justiças trabalhistas?

Outros exageros me encafifaram em tua anedota de encomenda. Tratas lisergicamente de um São Paulo "rico", como se construído dos empenhos da malta quatrocentona. Em teus seminários de apedeuta, desapareceu o povo. Evaporaram-se João Ramalho, Bartira, Tibiriçá, Anchieta, tantos mamelucos arabizados, tantos avós europeus aqui remixados, tantos irmãos nordestinos que ergueram nossos arranha-céus. Teu São Paulo mítico, tristemente, não admite a antropofagia.

E tem mais... Em tua pregação, o embusteiro Alckmin surge como legítimo herdeiro da alva elite construtora do progresso. Nesse delírio pós-positivista e lombrosiano, não há rastro da gestão criminosa dos privateiros tucanos, dos sonegadores dasluzeiros, dos pedageiros corruptos e dos sócios do marcolismo. Não te rendeste ao excesso? Ai, ai, ai...

Agitando guizos, executas tua prestidigitação. Empregas, em simultâneo, o sapato pontudo para alojar sob o tapete o sacrifício juvenil na Febem, as nove centenas de contratos irregulares e o estupendo assalto ao tesouro da gente bandeirante. Não exageraste? És bufão ou advogado, truão Jabor?

Entre tuas deformações, tão valiosas ao ofício, suponho até mesmo a cegueira de um olho. Ignoras o júbilo de milhões de vassalos não mais famintos, agora metidos a escrever o próprio nome. Vê, quanto atrevimento! Tampouco registras a voz de ameríndios e afro-descendentes, agora perigosamente mais próximos de ti, a tomar lugar nos bancos da universidades. Não enxergas a energia elétrica nos grotões nem o canto de esperança dos humildes da terra, fortalecidos em cooperativas de produção.

Depois, qual demiurgo de botequim, dizes que o nasolongo Alckmin é "incisivo", enquanto o outro te parece "evasivo". Ladino que és, julgas os combatentes pelo aspecto cênico e não pela natureza das idéias. No caso do embusteiro alquimista, excedes ao elogiar o espantalho bélico, aplicadíssimo ao método de stanislavskiano. Ora, magnífico truão, todos vimos que o herói de todos os sertões é adepto de outra técnica. Pisa o palco de Brecht, revelando-se como realmente é, antes que se mistifique no papel de fundeiro de microfone.

Cantaste, portanto, a vitória do "limpinho", do "sem barba", do malcriado que imita Tyson. Como líder de torcida, vibraste na platéia, tuas pernas flácidas saltitando de contentamento, as mãos agitando invisíveis fitas coloridas. Ah, mas perdeste a razão...

Depois, destilaste teu parvo sarcasmo sobre o "povo", sobre a "mãe analfabeta" do operário e sobre os "pobres", em suma, sobre esses todos do "lado de cá". Na piada rancorosa, revelaste um desprezo moldado para a auto-proteção.

Sabes o quanto é doloroso viver deste lado da linha, no território dos anônimos, dos que sofrem e trabalham de verdade.

Se há dialética nesta missiva, agrego teus motivos. Sabes o valor de uma adoção real, ainda que precises caminhar de quatro, atado à coleirinha de el rei. Sabes o quanto é estratégica essa assepsia, esse descontato com o ímpio das ruas, dos campos e das construções.

Assim, me permito uma visita a teu passado. Tua obra "séria" resultou, caro truão, em enorme fracasso. E, disso, bem sabes. Por um tempo, tuas ventosas de sanguessuga agarraram algumas tetas públicas. Desse modo, pudeste alimentar teus espetáculos de terceira categoria, ainda que fizessem rir quando a intenção era pretensiosamente induzir à reflexão.

Incerto dia, pobre de ti, todo o oportunismo de parasita foi castigado, de modo que te encontraste novamente vadio, mergulhado na mais profunda frustração. Naquele momento, julgo, buscaste inspiração em Triboulet...

Na Vênus Platinada do decrépito Marinho, iniciaste tua pândega panfletária, calcada na manipulação marota de cacos de idéias. Nada por inteiro. Coerente para quem, por natureza, carece de integridade.

Esse flashback permite, portanto, compreender melhor o roteiro cínico. Tanto faz se teu senhor largou o reino às escuras, se destacou piratas para pilhar o patrimônio público, se foi incompetente até mesmo para empreender no capitalismo que tanto celebras. Às tuas costas, no tempo, estende-se a terra arrasada pela peste do egoísmo, habitada de fariseus neoliberais e de peruas ridículas e mesquinhas. Por meio da ruidosa retórica de falso indignado, desvias o olhar público dessa paisagem da tragédia.

Para seguir o ato farsesco, fazes descer o pano da falácia sinistra do golpismo lacerdista, da distorção, da maledicência e da espetacularização do rito inquisitório. Simulas ver aqui, em alto grau, o que ignoras ali. Na telinha da "Grobo", distribui sofismas, injetas no sangue de Otello a desconfiança, patrocinas a intriga nacional.

Poder-se-ia encontrar em ti o personagem Sacripante. Uma observação acurada, entretanto, revela mais um Silvério dos Reis das artes cênicas. Certa vez, me disse Henfil: "o pior humorista é o que vende sua comédia aos canalhas que fazem o povo chorar". Simples, didático, serve à elaboração de um código de ética de tua categoria.

Pois, tua notícia deturpada do embate, devotado truão, mostrou-se cômico engodo. Foi lá, teu embusteiro "truco-lento" dar com as fuças na parede. Saiu do campo laureado e enganado, pior que Pirro. Este, menos imbecil, admitiu que a vitória contra os romanos fora uma tragédia, o prólogo de sua ruína.

Portanto, o exemplo da derrota também te serve. Decisivamente, ainda que te gabes, jamais superaste Paulo Francis, o bobo da corte mais destro nessas artes de sabujo-rabujo. E se cultivas alguma pretensão de hegemonia, te sugiro mover o pescocinho atrofiado. Pilantrinhas peraltas, como Mainardi e Azevedo, emparelham já contigo, disputam hidrofobicamente a suprema magistratura da bufonaria.

E, percebe truão, que a dupla tonto-fascista não te fica a dever: são também inescrupulosos, traiçoeiros e carregam a poderosa energia do ressentimento, sem contar que igualmente migraram do fracasso profissional para a aventura mercenária midiática.

Por fim, adorável truão, ajusta o relógio da tua soberba. Não é hora de celebrar a ignomínia convertida em comédia. Nem é momento de levantar a horda de rufiões da "ética" para cantar a vitória restauracionista. Para além dos simulacros do teu moralismo cínico, lambuzado de paroxismos impróprios, exercita-se o sabre do julgamento público, implacável, aquele cuja lâmina é afiada pelo tempo. Subiram os letreiros... Perdeste o charme. Perdeste a graça.

Mauro Carrara - Jornalista


Nota de Boca de Mídia sobre o autor:

Mauro Carrara é jornalista, nascido em 1939, no Brás, em São Paulo. É o segundo filho de Giuseppe Carrara, professor de Filosofia em Bologna, e de Grazia Benedetti, uma operária e militante comunista de Nápoli. O casal chegou ao Brasil em 1934, fugindo da perseguição fascista. Mauro foi para a Itália em 1959, por sugestão do amigo dramaturgo G. Guarnieri. Em Firenze, estudou arte, ciências sociais e comunicação. De volta ao Brasil, passou dois anos na Amazônia. Ao atuar na defesa dos povos indígenas, foi preso pelo regime militar. Libertado, voltou à Itália. Como free-lancer, produziu reportagens para jornais como L’Unita e Il Manifesto. Com o primo Antonino, esteve no Vietnã, no início da década de 70. Em 1973, no Chile, juntou-se à resistência ao golpe contra Allende. No Brasil, como clandestino, aproximou-se do cartunista Henfil, cujos trabalhos traduziu para uma revista alternativa italiana. Na década de 80, prestou serviços para a ONU em países como China, Iraque e Marrocos. Nos anos 90, assessorou ONGs brasileiras, especialmente na área de Direitos Humanos. Ainda atua na área de comunicação e relações internacionais.
 
A lista de informa��es enviadas tem uma s�rie de grandes problemas. O primeiro deles � o de fonte. O autor fala que seriam dados do IBGE, o que � mentira, j� que o IBGE n�o fornece qualquer dado sobre d�vida externa, n�mero de policiais, taxa de juros, etc. Isso leva a questionar a fonte e, consequentemente, a validade de alguns dos dados apresentados, j� que � imposs�vel ao leitor confirm�-los.

O segundo problema da lista vem exatamente disso: alguns dos n�meros apresentados s�o falsos. Eu me dei ao trabalho de averiguar alguns. O n�mero de policiais federais, por exemplo, tinha, em 2002, um efetivo de 9.289, e n�o 5.000, como afirma o e-mail. Para n�o repetir o erro da lista, o "meu" dado est� em http://clipping.planejamento.gov.br/Noticias.asp?NOTCod=240941 . O �ndice de infla��o, que o autor apresenta como sendo de 2,8% para o governo Lula e de 12,53% para os 8 anos de governo FHC tamb�m s�o extremamente enganosos. O n�mero de FHC se refere apenas ao IPCA do �ltimo ano do governo, e o de Lula, � previs�o de infla��o do Banco Central para este ano. Os n�meros de Lula, at� agora, s�o 9,3% (2003), 7,6% (2004) e 5,69% (2005) ( http://www.portalbrasil.eti.br/ipca.htm)

Ainda em rela��o aos dados, em diversos momentos a lista faz refer�ncia a valores de apenas um dos per�odos. Por exemplo, em rela��o � gera��o de energia, a lista d� apenas os dados de Lula (95.744.495 kW), limitando-se a dar o dado "apag�o" para os anos FHC. Seria necess�rio, para fins de compara��o, dar o dado do governo anterior. Atrevo-me a dizer que ele deve ser muito pr�ximo ao do governo Lula, j� que n�o houve nenhum investimento em hidrel�tricas ou no programa nuclear, que s�o as que tem capacidade de proporcionar algum aumento significativo na capacidade energ�tica nacional. Ali�s, o que se viu nos �ltimos anos foram empresas investindo elas mesmas na produ��o de parte da energia que consomem, o que n�o deveria ser computado como feito de nenhum governo.

H� ainda a compara��o de dados desiguais: no caso do risco-pa�s, por exemplo, comparar o pico de alta de um com o pico de baixa do outro � uma compara��o no m�nimo bastante irregular. Isso sem mencionar que aquele pico do governo FHC se deu ap�s a confirma��o do favoritismo de Lula para assumir a presid�ncia. O risco-pa�s � um �ndice de futuro -- os empres�rios o utilizam para saber se h� muito ou pouco risco de investir no pa�s e poder receber seu dinheiro de volta. O risco subiu porque aumentou o medo do futuro da economia nas m�os do PT (risco que, h�-de se admitir, n�o se concretizou, j� que eles mantieram a mesma pol�tica econ�mica). Mas � errado querer atribuir ao governo FHC a eleva��o, nos �ltimos 2 meses de um governo de 8 anos, de um �ndice que reflete a pecep��o do futuro.

H� tamb�m alguns problemas em termos de interpreta��o, que n�o chegam a ser um erro, mas que prestam um des-servi�o. Um deles � o de comparar n�meros puros, sem explicar seus significados. Por exemplo, se colocarmos que o seu patrim�nio cresceu 100% em um ano, e o do S�lvio Santos (por exemplo) cresceu s� 1%, algu�m pode concluir que voc� ficou mais rico que o S�lvio Santos, o que n�o � verdade, j� que apenas 1% sobre a fortuna do SS equivaleria a muito mais do que seu patrim�nio inteiro.

Esse problema pode ser percebido na lista em dois momentos: em rela��o � queda na d�vida externa e da d�vida com o FMI; e em rela��o � queda dos n�veis de desemprego.

Quanto a d�vida externa e com o FMI, o que aconteceu n�o foi nada mais do que uma re-estrutura��o da d�vida: em vez de dever no exterior, o governo pegou mais dinheiro emprestado no Brasil para pagar a d�vida com o FMI. Ali�s, na vis�o de muitos especialistas, isso foi uma troca extremamente danosa, j� que o governo trocou os juros mais baixos, cobrados pelo Fundo, pelo mais altos, cobrados pelos novos credores internos. Veja que a d�vida com o FMI n�o chegava aos US$ 20 bilh�es; o pagamento fez aumentar ainda mais a d�vida p�blica do Brasil, que em Dezembro de 2002 era de R$ 623 bilh�es e em Outubro de 2006 passou para R$ 1,039 trilh�es (vide relat�rios do Tesouro Nacional em http://www.tesouro.fazenda.gov.br/hp/relatorios_divida_publica.asp). O pagamento pode ter tido um impacto muito positivo para propaganda, mas teve muito pouco efeito sobre a pol�tica econ�mica, que continua seguindo a cartilha de ausetridade do FMI (com metas mais altas, ali�s, do que as impostas pelo Fundo), al�m do efeito negativo sobre as contas da d�vida p�blica nacional.

Em rela��o � queda na procentagem de desemprego, veja o que diz o pr�prio IBGE:
A boa not�cia em rela��o ao �ndice, no entanto, mascara o que realmente ocorreu no mercado de trabalho brasileiro em junho. De acordo com o IBGE, o forte recuo da taxa n�o foi provocado pela expans�o do n�mero de vagas, e sim pela redu��o na quantidade de pessoas � procura de emprego. Enquanto o n�mero de ocupados ficou est�vel (mais cerca de 11 mil vagas), o de desocupados teve queda de 8,6% em rela��o a maio (menos 181,3 mil pessoas). Rio de Janeiro (-20,5%) e Recife (-28,0%) puxaram esta tend�ncia. "Quem melhorou foi o �ndice de desemprego, e n�o o mercado de trabalho", definiu o economista Marcelo de �vila, do Instituto de Pesquisas Econ�micas Aplicadas (Ipea).

(...) "A melhora do �ndice foi provocada pelo aumento da inatividade, ou seja, pessoas que estavam desempregadas deixaram de procurar emprego", disse o coordenador da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE, Cimar Azeredo.

fonte: Serpro (�rg�o do pr�prio Minist�rio da Fazenda)
http://www.serpro.gov.br/noticiasSERPRO/20050722_04
H� ainda o problema de comparar dados econ�micos em momentos diferentes, j� que condi��es (ambientes) diferentes levam a resultados diferentes. Uma coisa � manter uma economia est�vel e um crescimento positivo, ainda que baixo, num ambiente econ�mico internacional desfavor�vel (� claro que ningu�m hoje se lembra da crise do M�xico, da R�ssia, dos Tigres Asi�ticos, da morat�ria do Governo de Minas que for�ou a desvaloriza��o do real em 1999, etc...). Outra coisa � manter uma economia est�vel e um crescimento positivo, ainda que baixo, num ambiente econ�mico internacional extremamente favor�vel, como dos �ltimos anos (novamente, quem se lebra da �ltima crise financeira inetrnacional?).

Tudo isso sem mencionar a evidente parcialidade da pessoa que escreveu o e-mail, que de cara j� tira a pretensa neutralidade de "apenas mostrar alguns dados". Caso contr�rio, poderia ter inclu�do na lista outros indicadores que n�o apenas os selecionados. Isso fica evidente na escolha de indicadores vinculados a alguns dos programas do governo Lula, que, por n�o existirem no governo FHC, obviamente v�o ter �ndices muito melhores. Por exemplo, a eletrifica��o rural -- que o pr�prio e-mail j� associa ao "Luz para Todos" -- � mais alta no gover no Lula. Uma lista mais "PSDBista" poderia escolher outros �ndices, como o de multir�es da sa�de, por exemplo, e estampar FHC 20 ou 40, Lula zero.

O problema -- ai sim grave -- � que a lista chega a cair no erro de associar alguns indicadores exclusivamente a programas do governo Lula. � o caso do Bolsa Fam�lia e do Pro-Uni. O primeiro � mais grave porque, apesar de ser um programa iniciado no governo FHC, o autor n�o d� qualquer dado sobre o per�odo; o segundo � um programa do governo Lula, logo � imposs�vel haver dados sobre ele no governo FHC. Mas isso n�o significa, como o e-mail acaba querendo deixar impl�cito, que aquele governo n�o fez nada pelo ensino superior, que n�o ofereceu bolsa de estudos, etc. Esses dados todos s�o descartados apenas por n�o fazerem parte do r�tulo "Pro-Uni", que veio depois.

A todos os que levaram em considera��o aquela lista, espero que reflitam um pouco sobre as considera��es feitas aqui.
 
Mais uma do Jabor:

"Texto de Arnaldo Jabor
Me revolto ao ver que pessoas esclarecidas tem a ousadia de apoiar a
pessoa mais retardada deste país: LULA.

Só uma pessoa que padece de problemas mentais para nunca ter ciência do que se passe ao seu redor....ou seja, vive aérea.

E tem mais, voto sim no Alckmin.

Voto porque não recebo cesta básica, não tenho bolsa família, bolsa
escola, auxílio gás, não participo do fome zero, pelo contrário, faço parte da classe que fica FORNECENDO dinheiro pra esse ser maldito que teve a infelicidade de nascer neste país, ficar bancando parte da população que está super satisfeita com os auxílios governamentais e se contenta ter grana no final de semana para beber cerveja e ver os jogos do flamengo.

Pobre de mim, alma atormentada que luta pra ter algo e é massacrada
pela ignorância da massa brasileira.

Pobre de mim que tenho que engolir o maldito barbudo, porque no
Nordeste e Norte do país, não há desenvolvimento cultural e informações suficientes para esclarecer a real conjuntura vivida.

Pobre de mim que tenho vergonha de morar em um país que elege Paulo
Maluf e os ladrões do mensalão e, completam o circo com Clodovil!!!
É vergonhoso ser eleitor neste país!

A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE!"

(ARNALDO JABOR )


Quanto pagam para este fracassado se expor tanto ao ridículo?Como se não bastassem suas pérolas que renderam multas à CBN,ele ainda se dá ao trabalho de escrever mais este monte de merda!Quem ele acha que gosta do ler tamanhas baboseiras!Haja paciência!Nem perder um sujeito daquela idade sabe!Precisa de aulas para compreender o verdadeiro significado da democracia!
 
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