segunda-feira, setembro 11, 2006
Sobre o golpe branco da direita >> Mauro Paulino do Datafolha diz que não adianta
Apesar de possíveis Abstenções no NE Lula não perderia nem 1% de seus votos
Ávidos por uma hora da virada na disputa presidencial que parece não chegar nunca, os tucanos tentam argumentar que o eleitorado de peso do presidente e candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva, está no Nordeste, região onde historicamente se registram mais abstenções e votos nulos e brancos. Desde o início da campanha, os eleitores nordestinos são a fortaleza de Lula e garantem ao petista liderança folgada e chances de vitória no primeiro turno.
Em entrevista ao Jornal do Terra, o diretor da Datafolha Mauro Paulino ressalta que mesmo com uma parcela dos votos seja esterilizada em abstenções e votos brancos e nulos, Lula ainda mantém a liderança. "Simulamos esta situação e ele perde menos de 1 ponto percentual", falou. Como a vantagem do petista sobre Alckmin é de 22 pontos, nada muda.
Além disso, explica Paulino, só haverá segundo turno nas eleições de outubro se Alckmin deixar de se preocupar com a preferência do eleitorado rico e conseguir conquistar os eleitores pobres de Lula. A última pesquisa Datafolha/Rede Globo, divulgada nesta terça-feira, mostra que Alckmin cresce de forma significativa entre os mais ricos (14 pontos) e abre vantagem de 27 pontos neste segmento. No entanto, os que ganham mais de dez salários mínimos representam apenas 5% do total de eleitores.
A sondagem apontou Lula com 50%, Alckmin com 28% e Heloísa Helena (PSOL) com 9%. Cristovam Buarque (PDT) e Ana Maria Rangel (PRP) têm 1%. Os eleitores indecisos somam 6% e os votos brancos e nulos, 4%.
O levantamento, registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo número 16.883 /2006, ouviu 3.817 eleitores em 11 e 12 de setembro em 217 cidades de 25 unidades da federação. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
fonte: http://multimidia.terra.com.br/jornaldoterra/eleicoes2006/interna/0,,OI81448-EI5767,00.html
10/09/2006
O IMPEACHMENT JÁ TEM UM LIDER
Por: Paulo Henrique Amorim
É o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A carta-testamento de Fernando Henrique Cardoso ao PSDB (9/IX/06, no site do PSDB) deu a impressão de conter um enigma. O que ele queria com aquilo? O jornalista Josias de Souza, na Radio Cultura FM, de São Paulo, na noite de sexta-feira (8 de setembro), disse que FHC revelou uma grande coragem, ao fazer o que nenhum correligionário ou aliado dele faz: defender o Governo FHC.
Nem José Serra, em 2002, quando concorreu à eleição presidencial como candidato de FHC, defendeu FHC. Não era para menos. Uma pesquisa da Sensus, divulgada no dia 24 de outubro de 2002, revelou que 54% das pessoas eram contra qualquer candidato apoiado ou indicado por FHC. Porém, seria inexplicável FHC defender FHC numa carta-testamento em que praticamente admite a derrota do candidato Alckmin e lamenta o erro da “tapar o sol com a peneira” na ligação do presidente do PSDB, senador Eduardo Azeredo, com o assim chamado “mensalão”.
Tanto mais que FHC se esqueceu de mencionar o senador Antero Paes e Barros, candidato do PSDB ao Governo de Mato Grosso, que também deve explicações à CPI dos Sanguessugas.Era abrir muitas frentes de polêmica, só para defender suas realizações. Possivelmente FHC também não estivesse tão preocupado assim com a “podridão” que denunciou.
FHC defende “o sucesso” que foi a privatização da Telebrás, ainda hoje encoberta sob nuvens espessas. Ou até quando permanecer desconhecido o conteúdo do disco-rigido que a Policia Federal apreendeu na sede do Banco Opportunity e que jaz inerte na gaveta da Presidente do Supremo Tribunal Federal.A privatização. As relações entre a Previ e seu (de FHC) chefe de campanha, Ricardo Sergio de Oliveira. A Pasta Rosa. O Sivam. O prédio do TRT em São Paulo. Marka FonteCindam. As contribuições de campanha do Banco Bamerindus.
O mapa das denúncias que foram abafadas no Congresso ou engavetadas pelo Procurador Geral pode ser encontrado no livro (incompleto) sobre “O Mapa da Corrupção no Governo FHC”, de Larissa Bortoni e Ronaldo de Moura, da Editora Fundação Perseu Abramo, de 2002.
No jornal Folha de S. Paulo (que, como se sabe, não é editado pela Fundação Perseu Abramo) de sábado, dia 9 de setembro de 2006, na pagina 2, Fernando Rodrigues, no artigo “O crepúsculo de alguns políticos”, diz: “O PSDB elegeu 63 deputados em 1994. E, em 1997, já estava com cem cadeiras na Câmara” (clique aqui para ler).Rodrigues fala do “loteamento” do ministério de FHC, de como o PMDB ganhou os ministérios da Justiça e dos Transportes e, “em troca, foi enterrada a CPI da compra de votos”. Não é sobre “podridão”, portanto, a carta-testamento.
É mais provável que seja sobre o impeachment do Presidente Lula, no segundo mandato.
O líder da minoria na Câmara dos Deputados, José Carlos Aleluia (PFL-Bahia) dá uma entrevista ao Jornal do Brasil neste domingo (dia 10 de setembro) em que analisa com minúcias o plano de impeachment no primeiro mandato de Lula – que não deu certo – e como pode vir a dar certo (clique aqui para ler).
“(O impeachment) virá como conseqüência de uma encruzilhada moral, política e econômica em que o Brasil vai terminar por entrar partir do segundo mandato de Lula.”O líder do impeachment seguramente não será o deputado Aleluia. O líder do impeachment será FHC.É esse o significado da carta-testamento.
FHC já evocou o maior do todos os golpistas, Carlos Lacerda. Já falou em “curto-circuito” institucional. Disse que Lula não tem autoridade moral para governar. E que Alckmin deveria “botar fogo no palheiro”.
No primeiro mandato de Lula, FHC jogou com duas cartas.A do “sangramento” era-lhe a mais conveniente. Deixar Lula sangrar até o fim do mandato e cair numa poça de sangue e lama. E ele, FHC, em eleição triunfal, seria conduzido de Higienópolis, no braço do povo, ao Palácio do Planalto.
O PFL defendeu essa tese do sangramento abertamente, pela voz do Senador Agripino Maia (PFL-RN).
A outra carta de FHC era o golpe do impeachment. Que ele já defendeu lá atrás, na crise do “mensalão”, embora sem tanta ênfase.
Agora, não. O impeachment é a única carta que lhe sobra.Hoje, o PSDB tem dois donos. Serra e Aécio. Que querem ver FHC pelas costas.
Eu sempre achei que FHC era o nosso Menem. Mas, eu errei. Fora da Presidência, Menem se elegeu Senador ...
In: http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/388501-389000/388840/388840_1.html
material fornecido pela companheira Hilda do Izquierda Unida >> http://brasileiristas.blogspot.com
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O Governo Lula terá que ser ainda mais transparente no segundo mandato e agora não pode mais correr o risco de ficar em silêncio. Precisa Falar para o povo escutar.
É o presidente da República quem nomeia os ministros para o MPF.
Então essa turma tem que ser escolhida a dedo.
Nada mais pode ser arriscado.
Repito que os pilares para a garantia do nosso futuro são:
A escolha da equipe de governo
A transparência
As ações implacáveis da Polícia Federal
A distribuição de renda consistente
A divulgação das ações governamentais. O POVO deve sentir o quanto o LULA está próximo. O LULA deve aparecer no rádio e na TV e falar mais com o POVO. Ao menos uma vez por mês. Este contato com o povo irá garantir o apoio que não sustentará qualquer golpismo de impeachment.
A criteriosa formação do MPF
O Lula tem fortes elementos para ser blindado contra esses aventureiros, mas ele tem que jogar bem esse jogo.
O Lula tem um sexteto de ases na mão (o termo deveria ser outro, é que eu não sei jogar cartas e não conheço pôquer).
A direita só tem o impeachment.
É só não dar mole que eles não tem como virar o jogo.
É certo que eles terão o Congresso na mão, a mídia tenderá a controlar o Congresso, especialmente agora com o voto aberto.
Mas com o Lula usando bem seu espaço na mídia, com direito de resposta, com entrevistas à imprensa (que são um ótimo espaço para o Lula) e com inserções mensais ele terá a blindagem necessária contra qualquer golpe branco que possa ser pensado.
Saudações socialistas!!!
Ávidos por uma hora da virada na disputa presidencial que parece não chegar nunca, os tucanos tentam argumentar que o eleitorado de peso do presidente e candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva, está no Nordeste, região onde historicamente se registram mais abstenções e votos nulos e brancos. Desde o início da campanha, os eleitores nordestinos são a fortaleza de Lula e garantem ao petista liderança folgada e chances de vitória no primeiro turno.
Em entrevista ao Jornal do Terra, o diretor da Datafolha Mauro Paulino ressalta que mesmo com uma parcela dos votos seja esterilizada em abstenções e votos brancos e nulos, Lula ainda mantém a liderança. "Simulamos esta situação e ele perde menos de 1 ponto percentual", falou. Como a vantagem do petista sobre Alckmin é de 22 pontos, nada muda.
Além disso, explica Paulino, só haverá segundo turno nas eleições de outubro se Alckmin deixar de se preocupar com a preferência do eleitorado rico e conseguir conquistar os eleitores pobres de Lula. A última pesquisa Datafolha/Rede Globo, divulgada nesta terça-feira, mostra que Alckmin cresce de forma significativa entre os mais ricos (14 pontos) e abre vantagem de 27 pontos neste segmento. No entanto, os que ganham mais de dez salários mínimos representam apenas 5% do total de eleitores.
A sondagem apontou Lula com 50%, Alckmin com 28% e Heloísa Helena (PSOL) com 9%. Cristovam Buarque (PDT) e Ana Maria Rangel (PRP) têm 1%. Os eleitores indecisos somam 6% e os votos brancos e nulos, 4%.
O levantamento, registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo número 16.883 /2006, ouviu 3.817 eleitores em 11 e 12 de setembro em 217 cidades de 25 unidades da federação. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
fonte: http://multimidia.terra.com.br/jornaldoterra/eleicoes2006/interna/0,,OI81448-EI5767,00.html
10/09/2006
O IMPEACHMENT JÁ TEM UM LIDER
Por: Paulo Henrique Amorim
É o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A carta-testamento de Fernando Henrique Cardoso ao PSDB (9/IX/06, no site do PSDB) deu a impressão de conter um enigma. O que ele queria com aquilo? O jornalista Josias de Souza, na Radio Cultura FM, de São Paulo, na noite de sexta-feira (8 de setembro), disse que FHC revelou uma grande coragem, ao fazer o que nenhum correligionário ou aliado dele faz: defender o Governo FHC.
Nem José Serra, em 2002, quando concorreu à eleição presidencial como candidato de FHC, defendeu FHC. Não era para menos. Uma pesquisa da Sensus, divulgada no dia 24 de outubro de 2002, revelou que 54% das pessoas eram contra qualquer candidato apoiado ou indicado por FHC. Porém, seria inexplicável FHC defender FHC numa carta-testamento em que praticamente admite a derrota do candidato Alckmin e lamenta o erro da “tapar o sol com a peneira” na ligação do presidente do PSDB, senador Eduardo Azeredo, com o assim chamado “mensalão”.
Tanto mais que FHC se esqueceu de mencionar o senador Antero Paes e Barros, candidato do PSDB ao Governo de Mato Grosso, que também deve explicações à CPI dos Sanguessugas.Era abrir muitas frentes de polêmica, só para defender suas realizações. Possivelmente FHC também não estivesse tão preocupado assim com a “podridão” que denunciou.
FHC defende “o sucesso” que foi a privatização da Telebrás, ainda hoje encoberta sob nuvens espessas. Ou até quando permanecer desconhecido o conteúdo do disco-rigido que a Policia Federal apreendeu na sede do Banco Opportunity e que jaz inerte na gaveta da Presidente do Supremo Tribunal Federal.A privatização. As relações entre a Previ e seu (de FHC) chefe de campanha, Ricardo Sergio de Oliveira. A Pasta Rosa. O Sivam. O prédio do TRT em São Paulo. Marka FonteCindam. As contribuições de campanha do Banco Bamerindus.
O mapa das denúncias que foram abafadas no Congresso ou engavetadas pelo Procurador Geral pode ser encontrado no livro (incompleto) sobre “O Mapa da Corrupção no Governo FHC”, de Larissa Bortoni e Ronaldo de Moura, da Editora Fundação Perseu Abramo, de 2002.
No jornal Folha de S. Paulo (que, como se sabe, não é editado pela Fundação Perseu Abramo) de sábado, dia 9 de setembro de 2006, na pagina 2, Fernando Rodrigues, no artigo “O crepúsculo de alguns políticos”, diz: “O PSDB elegeu 63 deputados em 1994. E, em 1997, já estava com cem cadeiras na Câmara” (clique aqui para ler).Rodrigues fala do “loteamento” do ministério de FHC, de como o PMDB ganhou os ministérios da Justiça e dos Transportes e, “em troca, foi enterrada a CPI da compra de votos”. Não é sobre “podridão”, portanto, a carta-testamento.
É mais provável que seja sobre o impeachment do Presidente Lula, no segundo mandato.
O líder da minoria na Câmara dos Deputados, José Carlos Aleluia (PFL-Bahia) dá uma entrevista ao Jornal do Brasil neste domingo (dia 10 de setembro) em que analisa com minúcias o plano de impeachment no primeiro mandato de Lula – que não deu certo – e como pode vir a dar certo (clique aqui para ler).
“(O impeachment) virá como conseqüência de uma encruzilhada moral, política e econômica em que o Brasil vai terminar por entrar partir do segundo mandato de Lula.”O líder do impeachment seguramente não será o deputado Aleluia. O líder do impeachment será FHC.É esse o significado da carta-testamento.
FHC já evocou o maior do todos os golpistas, Carlos Lacerda. Já falou em “curto-circuito” institucional. Disse que Lula não tem autoridade moral para governar. E que Alckmin deveria “botar fogo no palheiro”.
No primeiro mandato de Lula, FHC jogou com duas cartas.A do “sangramento” era-lhe a mais conveniente. Deixar Lula sangrar até o fim do mandato e cair numa poça de sangue e lama. E ele, FHC, em eleição triunfal, seria conduzido de Higienópolis, no braço do povo, ao Palácio do Planalto.
O PFL defendeu essa tese do sangramento abertamente, pela voz do Senador Agripino Maia (PFL-RN).
A outra carta de FHC era o golpe do impeachment. Que ele já defendeu lá atrás, na crise do “mensalão”, embora sem tanta ênfase.
Agora, não. O impeachment é a única carta que lhe sobra.Hoje, o PSDB tem dois donos. Serra e Aécio. Que querem ver FHC pelas costas.
Eu sempre achei que FHC era o nosso Menem. Mas, eu errei. Fora da Presidência, Menem se elegeu Senador ...
In: http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/388501-389000/388840/388840_1.html
material fornecido pela companheira Hilda do Izquierda Unida >> http://brasileiristas.blogspot.com
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O Governo Lula terá que ser ainda mais transparente no segundo mandato e agora não pode mais correr o risco de ficar em silêncio. Precisa Falar para o povo escutar.
É o presidente da República quem nomeia os ministros para o MPF.
Então essa turma tem que ser escolhida a dedo.
Nada mais pode ser arriscado.
Repito que os pilares para a garantia do nosso futuro são:
A escolha da equipe de governo
A transparência
As ações implacáveis da Polícia Federal
A distribuição de renda consistente
A divulgação das ações governamentais. O POVO deve sentir o quanto o LULA está próximo. O LULA deve aparecer no rádio e na TV e falar mais com o POVO. Ao menos uma vez por mês. Este contato com o povo irá garantir o apoio que não sustentará qualquer golpismo de impeachment.
A criteriosa formação do MPF
O Lula tem fortes elementos para ser blindado contra esses aventureiros, mas ele tem que jogar bem esse jogo.
O Lula tem um sexteto de ases na mão (o termo deveria ser outro, é que eu não sei jogar cartas e não conheço pôquer).
A direita só tem o impeachment.
É só não dar mole que eles não tem como virar o jogo.
É certo que eles terão o Congresso na mão, a mídia tenderá a controlar o Congresso, especialmente agora com o voto aberto.
Mas com o Lula usando bem seu espaço na mídia, com direito de resposta, com entrevistas à imprensa (que são um ótimo espaço para o Lula) e com inserções mensais ele terá a blindagem necessária contra qualquer golpe branco que possa ser pensado.
Saudações socialistas!!!