segunda-feira, setembro 11, 2006
Estradas >> Um Brasil foi construído e você precisa saber disso!
[izquierdaunida] Pra quem viu o Jornal Nacional hoje, 08-09-06
Resposta rápida é tudo, né? Pois então segue aí uma rápida "versão dos fatos" sobre a matéria apresentada hoje no JN, do Secretário Valente. A propósito: alguém pode dizer à hiperbólica Fátima Bernardes que dizer que no Brasil estão as "piores estradas do planeta" é um pouco demais para nosso estômagos a essa hora da noite?????
Valéria
*************************************************************************************
O Jornal Nacional de hoje, 8/9/2006, apresentou um trecho da BR-316/MA que está um lixo. É verdade! Dos 720 km da rodovia no Maranhão, cerca de 300 km estão muito ruins. Os outros 420 estão bons! São 300 km de uma malha total (no Brasil todo!) de 57 mil km.
O que O Jornal Nacional não falou:
- Essa rodovia tem um volume médio diário de cerca de 500 veículos/dia, que é muito pouco. Só para ter idéia, a Rod. Pres. Dutra tem um volume de mais de 200.000 veículos/dia.
- A obra foi contratada em julho e dentro de um ano esse trecho estará em boas condições.
- O Diretor Geral do DNIT falou, mas passou batido, que o DNIT tem 4.500 obras em andamento. Isso significa que TODA a malha rodoviária tem hoje algum tipo de obra (construção, dplicação, restauração, conservação, sinalização, etc).
Questão da CIDE:
- Colocaram o Marcos Vilaça, do PFL, do TCU e da Academia Brasileira de Letras, falando de "desvios da CIDE", coisa de menos de R$100 mil, num total de R$7,5 bilhões.
- O Jornal Nacional não falou que, no ano passado, foram utilizados 87% da CIDE em infra-estrutura de transportes e que, neste ano, será atingido o mesmo percentual.
A CNT que faz pesquisa todo ano sobre a situação das rodovias federais e estaduais, já concluiu sua pesquisa de 2006 mas não vai divulgá-la antes de 1/10, quando em todos os anos anteriores essa divulgação aconteceu no mes de agosto. Porque será???
Para concluir, faço a seguinte afirmação: 80% da carga e dos passageiros que circulam nas rodovias federais passam por estradas em BOAS ou ÓTIMAS condições. Desafio a quem me comprovar que outro governo se comprometeu mais com a infraestrutura rodoviária do que esse!
José Augusto Valente
Secretário de Política Nacional de Transportes
Material fornecido pela companheira Valéria do Izquierda Unida.
__________________________________________________________________
As frases de Alckmin durante seu programa como candidato à presidência em relação ao programa Caravana JN de 09-09-06:
"Povo brasileiro, vocês não imaginam como fica isso aqui em dias de chuva! Fica praticamente difícil atravessar!"
Como assim?
Algumas palavras na língua brasileira admitem certo grau de fracionamento em seu significado preciso, como por exemplo a palavra "impossível".
Mas no caso de difícil, não! Ou é difícil ou é fácil. Não há muito espaço para “praticamente difícil”, talvez um “meio difícil” mas soltando um “praticamente difícil” o criativo Geraldo foi longe demais.
Não sei se foi por não conhecer a língua mãe, se por estar nervoso diante das câmeras, ou se o Geraldo Alckmin tentou se fazer popular.
O fato é que ele reinventa desarticuladamente a língua culta.
Vamos tentar entender:
Se aquele trecho era "praticamente difícil" de atravessar, então quer dizer que é fácil de atravessar mas não muito... É isso?
Outra frase de Geraldo Alckmin:
"Amigo, então quer dizer que daqui pra frente todo este trecho da estrada é ruim?"
Respondeu o caminhoneiro:
"É verdade, daqui pra frente, toda esta parte da estrada está assim".
Está certo.
Há um trecho de fato muito ruim na estrada. Mas o ponto interessante não é este. E sim:
daqui pra frente
Ou seja, a estrada tem um marco zero onde dali para frente está ruim, mas isso implica em dizer que dali para trás a estrada está boa.
Em sua segunda frase o candidato Geraldo Alckmin tropeça em si mesmo e confirma tudo o que disse o Secretário de Política Nacional de Transportes, José Augusto Valente.
Este é o estilo do denuncismo vazio, gratúito e covarde. Tão esvaziado que não tem consistência alguma e trai tanto a si mesmo como a todos em suas próprias palavras.
MUITA ATENÇÃO ELEITOR! NÂO SE DEIXE ENGANAR!
Resposta rápida é tudo, né? Pois então segue aí uma rápida "versão dos fatos" sobre a matéria apresentada hoje no JN, do Secretário Valente. A propósito: alguém pode dizer à hiperbólica Fátima Bernardes que dizer que no Brasil estão as "piores estradas do planeta" é um pouco demais para nosso estômagos a essa hora da noite?????
Valéria
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O Jornal Nacional de hoje, 8/9/2006, apresentou um trecho da BR-316/MA que está um lixo. É verdade! Dos 720 km da rodovia no Maranhão, cerca de 300 km estão muito ruins. Os outros 420 estão bons! São 300 km de uma malha total (no Brasil todo!) de 57 mil km.
O que O Jornal Nacional não falou:
- Essa rodovia tem um volume médio diário de cerca de 500 veículos/dia, que é muito pouco. Só para ter idéia, a Rod. Pres. Dutra tem um volume de mais de 200.000 veículos/dia.
- A obra foi contratada em julho e dentro de um ano esse trecho estará em boas condições.
- O Diretor Geral do DNIT falou, mas passou batido, que o DNIT tem 4.500 obras em andamento. Isso significa que TODA a malha rodoviária tem hoje algum tipo de obra (construção, dplicação, restauração, conservação, sinalização, etc).
Questão da CIDE:
- Colocaram o Marcos Vilaça, do PFL, do TCU e da Academia Brasileira de Letras, falando de "desvios da CIDE", coisa de menos de R$100 mil, num total de R$7,5 bilhões.
- O Jornal Nacional não falou que, no ano passado, foram utilizados 87% da CIDE em infra-estrutura de transportes e que, neste ano, será atingido o mesmo percentual.
A CNT que faz pesquisa todo ano sobre a situação das rodovias federais e estaduais, já concluiu sua pesquisa de 2006 mas não vai divulgá-la antes de 1/10, quando em todos os anos anteriores essa divulgação aconteceu no mes de agosto. Porque será???
Para concluir, faço a seguinte afirmação: 80% da carga e dos passageiros que circulam nas rodovias federais passam por estradas em BOAS ou ÓTIMAS condições. Desafio a quem me comprovar que outro governo se comprometeu mais com a infraestrutura rodoviária do que esse!
José Augusto Valente
Secretário de Política Nacional de Transportes
Material fornecido pela companheira Valéria do Izquierda Unida.
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As frases de Alckmin durante seu programa como candidato à presidência em relação ao programa Caravana JN de 09-09-06:
"Povo brasileiro, vocês não imaginam como fica isso aqui em dias de chuva! Fica praticamente difícil atravessar!"
Como assim?
Algumas palavras na língua brasileira admitem certo grau de fracionamento em seu significado preciso, como por exemplo a palavra "impossível".
Mas no caso de difícil, não! Ou é difícil ou é fácil. Não há muito espaço para “praticamente difícil”, talvez um “meio difícil” mas soltando um “praticamente difícil” o criativo Geraldo foi longe demais.
Não sei se foi por não conhecer a língua mãe, se por estar nervoso diante das câmeras, ou se o Geraldo Alckmin tentou se fazer popular.
O fato é que ele reinventa desarticuladamente a língua culta.
Vamos tentar entender:
Se aquele trecho era "praticamente difícil" de atravessar, então quer dizer que é fácil de atravessar mas não muito... É isso?
Outra frase de Geraldo Alckmin:
"Amigo, então quer dizer que daqui pra frente todo este trecho da estrada é ruim?"
Respondeu o caminhoneiro:
"É verdade, daqui pra frente, toda esta parte da estrada está assim".
Está certo.
Há um trecho de fato muito ruim na estrada. Mas o ponto interessante não é este. E sim:
daqui pra frente
Ou seja, a estrada tem um marco zero onde dali para frente está ruim, mas isso implica em dizer que dali para trás a estrada está boa.
Em sua segunda frase o candidato Geraldo Alckmin tropeça em si mesmo e confirma tudo o que disse o Secretário de Política Nacional de Transportes, José Augusto Valente.
Este é o estilo do denuncismo vazio, gratúito e covarde. Tão esvaziado que não tem consistência alguma e trai tanto a si mesmo como a todos em suas próprias palavras.
MUITA ATENÇÃO ELEITOR! NÂO SE DEIXE ENGANAR!
Comentários:
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Saudações socialistas.
O desafio mostra que o cara é Valente!
Mas corre o risco de quebrar a cara. Claro como vinho! Senão seria apenas um bravata.
O desafio mostra que o cara é Valente!
Mas corre o risco de quebrar a cara. Claro como vinho! Senão seria apenas um bravata.
rapaz... são poucas as palavras, mesmo assim fiquei boiando...
Quem corre o risco de quebrar a cara?
Quem é o da bravata?
Juro que não saquei.
Quem corre o risco de quebrar a cara?
Quem é o da bravata?
Juro que não saquei.
Saudações socialistas.
O Valente corre o risco, pois um desafio desta natureza - sobre investimentos em infraestrutura rodoviária - é muito discutível. Mas não foi bravata, e isto é louvável.
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O Valente corre o risco, pois um desafio desta natureza - sobre investimentos em infraestrutura rodoviária - é muito discutível. Mas não foi bravata, e isto é louvável.
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