www.pedalaoposicao.blogspot.com

 

 

Clique aqui caso não visualize o menu principal   

segunda-feira, setembro 18, 2006

Entenda o porquê do PSDB, do PFL e de boa parte da mídia odiarem tanto o governo Lula

Pesquisa indica maior queda da miséria no país em dez anos

Publicada em 22/09/2006 às 14h43m

O Globo Online / Agência Brasil

RIO - A queda no nível de pobreza entre 2003 e 2005 é a maior dos últimos 10 anos. Neste período, a miséria no país caiu 19,18%, mais do que entre 1993 e 1995, quando houve outro ciclo de forte queda (18,47%). A pesquisa Miséria, Desigualdade e Estabilidade: O Segundo Real, divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta sexta-feira, mostra ainda que a miséria ainda atingia 28,2% da população brasileira, em 2003, e chegou a 22,7% em 2005.

O percentual, o mais baixo desde 1992, quando o estudo começou a ser feito, mostra, no entanto, que em torno de 42 milhões de pessoas ainda vivem na miséria. Segundo o coordenador da pesquisa, Marcelo Néri, chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV, a queda acumulada no nível de miséria – registrada nas três últimas Pnad – é equivalente à que ocorreu na época do Plano Real.

- Basicamente, se a gente olhar, desde 1993, a miséria brasileira cai de 35% para 28%, com o real. Depois passa por um período de estagnação e de 2003 para cá ela, cai de 28% para 22%, uma redução bastante expressiva - ressaltou.

Néri explicou que a redução no nível de pobreza observada nesse período está ligada a fatores como a retomada da oferta de empregos, a programas de distribuição de renda, como o Bolsa Família, e à expansão dos gastos previdenciários. E informou que o estudo também aponta diminuição no ritmo de crescimento da pobreza metropolitana, entre 2003 e 2005.

- A pobreza metropolitana, nas grandes cidades brasileiras, que tinha aumentado muito de 1995 para 2003, cai de 22% para 16% da população, o que mostra uma certa reversão da crise metropolitana que está associada a piores indicadores de violência e de desemprego - observou o coordenador.

Na avaliação de Marcelo Néri, ao contrário dos anos anteriores, a redução da pobreza nas grandes cidades foi a principal “locomotiva” da retomada dos indicadores sociais.

O coordenador destacou ainda que a partir dos dados da pesquisa “percebe-se que de 1993 para cá o Brasil já teria completado a Meta do Milênio de reduzir a extrema pobreza à metade". Essa meta estava prevista para 2015.

A desigualdade brasileira também passou a dar sinais de queda consistente a partir de 2000, segundo o estudo. A parcela dos 50% mais pobres da população aumentou sua participação na renda brasileira de 12,5%, em 2001, para 14,1%, em 2005. Já a participação dos 10% mais ricos caiu no período de 47,2% para 45,1%.

A pesquisa da FGV (veja o sumário no site da FGV) foi feita com base nos dados da Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicilio (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O estudo da FGV usa uma metodologia própria para o conceito de miséria que estabelece que está nesta faixa a pessoa que têm renda per capita inferior a R$ 121 a preço atuais na Grande São Paulo. Ou seja, para a população de outras regiões o valor limite é ajustado de acordo com as variações do custo de vida local.

fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/2006/09/22/285791952.asp

Nota: Observem no quadro acima produzido por O Globo que segundo eles o primeiro governo FHC vai de 1993 a 1998. É muito fácil enfeitar o pavão com tamanha deformação da verdade. O primeiro governo FHC vai de 1995 a 1998 e não de 1993. Em 1993 FHC era ministro e o presidente era Itamar Franco.
Sabe por quê a rede Globo cometeu este "descuido"?
Porque só ampliando forçosamente o mandato de FHC para fazê-lo parecer bem na fita.
O período de maior redução na miséria anterior ao governo Lula foram os dois últimos anos do governo Itamar Franco (1993-1994) com o efeito ilusório do chamado plano Real.
Sem computar os anos de 1993 e 1994, o período verdadeiro de 4 anos de governo FHC apareceria com uma redução da miséria inferior a de Lula em apenas 3 anos, e a média anual de FHC também seria muito menor.
Que vrgonha não é?


Mais gente no meio da pirâmide

Classe média brasileira ganha mais 7 milhões de pessoas, com reação de emprego e salário

Cássia Almeida

Mais de dois milhões de famílias brasileiras conseguiram ascender na pirâmide do consumo este ano e chegaram à classe média, o que representa cerca de sete milhões de pessoas. O segmento. voltou a crescer, depois de amargar anos seguidos de empobrecimento com a estagnação ou o fraco crescimento econômico. do país a partir da década de 80. Emprego com carteira assinada em expansão recorde - foram criadas 1.251.557 vagas formais no último ano. - crédito farto e renda do trabalhador reagindo. (em maio, a alta ficou em 7,7%, a maior desde 2002) são as explicações para a faixa intermediária na escala do consumo ressurgir nas estatísticas.
Indicadores do mercado de trabalho e pesquisas de consumo atestam este avanço. O instituto de pesquisas Target, que anualmente acompanha o potencial de consumo de cada classe com base nas pesquisas do IBGE e da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa de Mercado (Abep), constatou ainda que a parcela das famílias que ganham entre R$1.140 e R$3.750 já corresponde a 66.7% do total este ano, fatia bem superior a registrada em 2001, que fora de 60,7%.
Com mais dois milhões de casas na classe média, o que representa um acréscimo de 7,9% de 2005 para 2006, o consumo desta parcela da população subirá em R$31,19 bilhões este ano, Nas projeções da Target. Um avanço de 4,5%.
Há um claro movimento de ascensão social. Os domicílios da Classe D (renda familiar de R$ 570) subiram na pirâmide. Compraram mais bens duráveis e, como na classificação leva-se em conta também a posse desses bens, houve o avanço para a classe média - constatou o diretor da Target, Marcos Pazzini.
Além disso, o diretor diz que este ano. houve um aumento mais concentrado no número de domicílios das classes intermediárias.'Ou seja, mais famílias do segmento se formaram. Segundo pesquisas do instituto, a migração também está se dando da classe C para as B1 e B2.

Gastos maiores com supérfluos e marcas

No mercado de trabalho, o fenômeno se repete. A renda total apropriada pelos 40% intermediários (estão entre os 50% mais pobres e os 10% mais ricos) subiu de 40,7% em outubro de 2004 para 41,7% no mesmo mês do ano passado, O economista Marcelo Néri, chefe do Centro de Pesquisas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra ainda outro número: a renda domiciliar per capta, descontada a inflação, subiu 14% em 2005 na comparação anual.
Os símbolos da classe média que são emprego com carteira assinada e acessos ao crédito e à faculdade, estão em expansão. O emprego formal dá segurança para consumir. Diz Néri.
Na avaliação do economista, esse crescimento na participação veio para ficar, principalmente em relação ao emprego co carteira.
As empresas estão confiantes, pois há custo na contratação. Por esse lado, a expansão parece sustentável. Quanto ao crédito, o avanço pode ser menor, mas deve continuar. No início do Real, houve um pico de crédito. Desta vez, parece mais uma rampa.
Essa confiança tomou conta da família de Denise Uchôa, advogada e supervisora de pessoal. Há seis meses, ela comprou o primeiro carro: um Siena 2004, à vista. Para completar o valor do veículo, recorreu ao crédito consignado. Ela espera agora receber os 10% de aumento dados no mês passado. A fábrica de lustres do marido também vai ganhando mercado, o que lhe permite investir em cursos para ela e o filho Thiago, de 10 anos:
- Fiz cursos para a prova da OAB, e meu filho está matriculado no inglês. Estou confiante de que as coisas vão continuar melhorando. A folga na renda está me permitindo estudar mais.
Outro instituto de pesquisa, o LatinPanel, ligado ao Ibope, também viu crescer a fatia da classe C, a faixa intermediária da sua classificação (considera o consumo de famílias que ganham de quatro a dez saláriosmínimos). Na média de 2005, esses domicílios representavam 33% do consumo total no país. Em abril deste ano, a faixa subiu para 38%.
- É uma classe que sofreu muito com o congelamento da tabela do Imposto de Renda e a alta das tarifas públicas. Por isso, vinha enxugando seu orçamento. É uma população ávida por consumir - explicou Fátima Merlin, gerente de Atendimento ao Varejo do LatinPanel.

Endividamento que empurra o consumo

Nas pesquisas domiciliares, o LatinPanel constatou ainda um gasto maior com marcas líderes, supérfluos, comidas prontas e produtos mais sofisticados de higiene e limpeza. Enquanto a despesa média da população aumentou 3%, na classe média a alta foi de 5%:
- Mas é consumo muito amparado no crédito. É a fatia mais endividada. Os gastos médios das famílias ultrapassam em 3% a renda. Na classe C, essa margem sobe para 8% - alerta Fátima.

Entre Ricos E Pobres: Cerca de 65 milhões de brasileiros fazem turismo


Mais viagens, previdência privada e carros nos gastos da classe média

Com o crescimento da classe média, os setores que vendem produtos dirigidos para essa faixa de renda comemoram expansão recorde este ano. Viagens, planos individuais de previdência privada, carros e casa própria estão em alta no mercado. Segundo o diretor de Estudos e Pesquisas da Embratur, José Francisco de Salles Lopes, mudou o perfil do turista brasileiro. Além de mais pessoas estarem viajando, o ônibus de linha e a casa de parentes têm dado espaço para o carro e para os hotéis e pousadas.
- Quase 40% da população urbana brasileira estão viajando. Em 2002, eram 36%. São 65 milhões de brasileiros fazendo turismo. As viagens internacionais dobraram no período. Além do dólar mais favorável, o aumento da renda provocou esse avanço - disse Lopes.
Na venda de planos de previdência privada, a velocidade da alta está em 40% ao ano. De janeiro a abril, aumentou em 23,18% a receita com esses planos, que deve fechar 2006 com crescimento superior a 30%, na projeção do presidente da Associação Nacional de Previdência Privada (Anapp), Osvaldo Nascimento. Reformas na Previdência Social, aumento da longevidade e renda maior do trabalhador explicam a procura pelos planos de previdência, diz o executivo:
Precisa haver sobra no orçamento para esse produto ganhar espaço. E esse avanço deve continuar. Está se criando no país a disciplina de poupar - disse ele.

'Os brasileiros começam a ter cultura financeira'

Quem mais procura o produto ganha em média R$ 3.500, tem entre 34 e 55 anos, e as mulheres respondem por quase a metade dos planos. Na casa do publicitário André Rangel Galhardo, cada membro da família tem seu plano de previdência. O filho menor, de 1 ano, ganhou o seu recentemente, com direito a seguro de vida em caso de morte dos pais.
- Os brasileiros começam a ter cultura financeira, a planejar seu orçamento e futuro.
As estatísticas de licenciamento de carros são outros indicadores de que as finanças estão melhorando para a classe média. A alta até junho chegou a 7,6%, uma expansão que se mantém desde 2003. Segundo estimativas da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em 2007 o Brasil deve bater o recorde histórico de 1997, quando a produção atingiu 1,9 milhão de unidades. *
E mais da metade da produção é de carro mil, a outra metade, até 2.000 cilindradas, opções da classe média. Somente 0,6% é de carros de luxo. Por trás do avanço, inflação controlada e novamente o aumento da renda e as facilidades de crédito.
Por fim, a casa própria, o grande sonho da classe média. Os financiamentos habitacionais explodiram. Desde 2003 vêm crescendo, mas ganharam mais espaço este ano. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Natalino Gazonato, o valor dos financiamentos em torno de R$ 80 mil indica que a classe média baixa e a média começam a concretizar o desejo de um teto.
- Até as construtoras começaram a deixar de lançar grandes condomínios, com apartamentos no valor de R$ 500 mil e R$ 600 mil. Estão vendo que é um grande filão.
Mudança na legislação, protegendo mais o financiador, e pressão do Banco Central para que os bancos usem mais os recursos da poupança na habitação ajudaram no avanço.
Mas a socióloga Elisabete Dória Bilac, do Núcleo de Estudos Populacionais da Unicamp, teme que esse avanço da classe média, medido no consumo, seja transitório:
O país ficou estagnado décadas. Agora, com o pequeno crescimento recente, houve esse avanço. Vamos ter que esperar para ver se vai permanecer.

Fonte: Jornal O Globo, Caderno de Economia, Capa e contra-capa. Páginas 33 e 34, domingo, 9 de julho de 2006.

* o recorde citado no texto da reportagem de O Globo se refere às unidades de veícolos de passeio isoladamente, porque se o parâmetro for o somatório de veículos de passeio, utilitários e caminhões, o governo Lula quebrou todos os recordes de todos os tempos em todos os anos. Nunca a nossa indústria automobilística viu um período tão longo e tão vigoroso de crescimento!

Comentários:
Acho interessante a chuva de comentários positivos em relação aos progressos feitos pelo governo Lula. São poucos ou até raros os comentários negativos, as piadas e as ofensas.
Não estou falando do Pedala Oposição somente, mas de outros fóruns até mesmo no Terra e no Globo On Line.
É interessante porque isso mostra que o trabalho do governo de fato foi muito importante e concreto. Foram pelo menos 3 anos seguidos de ataques impiedosos de diversos canais de mídia (este inclusive) para tentar destruir a imagem do presidente.
A matéria impressa é clara: O efeito da redução da miséria forte no início do plano Real é resultado de uma ilusão estatística em função da estabilidade econômica e é pontual ao período de 93 a 95.
A redução real da miséria só veio a ocorrer mesmo durante o governo Lula.
No jornal impresso o infográfico comete um erro que não sei dizer se foi proposital ou de digitação.
A média de redução anual da miséria no primeiro mandato de FHC está descrita em 5,1%. O total ficou em 23,02%. Uma média anual de 5,1% não gera um total de 23,02% ao fim de 4 anos.
A média de Lula foi de 5,2%, a soma em 3 anos está em 14,8%, que se repetindo em 2006 não chega a 20%.
Como o Lula com uma média anual maior que a de FHC tem um total menor?
A edição do jornal considerou o primeiro período FHC entre os anos 1993 e 1998, o que abrange o período FHC ministro e o período FHC presidente.
Assim parece que fica mais bonito para o FHC, já que na verdade o aumento mais significativo da redução da miséria no plano Real ocorreu durante o governo Itamar Franco e não na gestão tucana.

Sorte do Brasil, que terá o presidente Lula por mais 4 anos!
 
Em meio a tanta perseguição a este governo seria muita falta de caráter daquilo que somos obrigados a chamar de "imprensa" caso os dados positivos do mandato de Lula na presidência não fossem divulgados.

A verdade é que o golpe da direita sobre o dossiê tem chamado muito mais atenção que os bons resultados deste governo.O papel da imprensa não deveria se prender a escândalos,mas infelizmente é isto o que acontece.

Esta distorção de foco sobre o dossiê é apenas mais um pretexto que as elites e a classe média têm
para justificar que não querem Lula reeleito acusando-o de ser corrupto.Na verdade o que estas pessoas não engolem é o fato da pobreza no Brasil ter diminuído consideravelmente enquanto elas se acham no direito de sempre serem mais beneficiadas que os pobres.

Sinal que esta parcela da população não se importa com os menos favorecidos e atacam este governo porque ele não os favoreceu financeiramente,porém melhorou a qualidade de vida de grande parte da população.

Os progressos feitos pelo governo Lula sendo divulgados em sites como Terra e Globo On-line contêm informações riquíssimas:comprovam um fato histórico no Brasil que é o combate à miséria que assolou grande parte do povo durante décadas.

Porém tais notícias não interessam aqueles que de forma camuflada aprovam que no Brasil as pessoas vivam em segregação social.E estas pessoas não se importam com quem passa fome,não tem onde morar e nem emprego.Para elite e classe média esta situação é interessante;desde que estejam bem acima de uma grande maioria pobre que só lhe são úteis como empregados,a quem consideram seres humanos inferiores por sua condição social.
 
Postar um comentário



Voltar

Número de Visitas

Download Web Counters
Desde 27 de janeiro de 2006

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Página principal Voltar Subir a página