sexta-feira, junho 30, 2006
O Mensalão Não Existiu!!!!
Confusão na crise do mensalão
* Bernardo Kucinski é professor licenciado da ECA/USP, autor de vários livros sobre jornalismo e assessor da Presidência da República
Boa parte da população acha mesmo que houve corrupção, mas não está claro como aconteceu.
A confusão foi produzida pela própria mídia, ávida por denúncias e mais empenhada em incriminar do que em investigar.
A começar pelo próprio nome - "mensalão" -, que se impôs pela repetição, como uma marca, e acabou virando seção fixa de jornal.
Deputados passaram a ser chamados genericamente de "mensaleiros".
Ocorre que nunca foi provada uma relação entre pagamentos regulares e votações de deputados a favor do governo.
Jornalistas e oposição ignoraram até mesmo as questões do senso comum:
1) Por que pagar "mensalão" a sete deputados do PT que já votam com o governo?
2) Por que deputados foram ao Banco Rural apenas uma ou no máximo três vezes, se era um "mensalão"?
3) Por que o governo teve dificuldade em aprovar projetos se estava pagando "mensalão" para que fossem aprovadas?
4) Por que pagar "mensalão" a um deputado como Roberto Brant, do PFL, opositor ferrenho do governo?
O noticiário omitiu sistematicamente que as empresas de propaganda ficam com apenas 15% a 20% do dinheiro que recebem dos clientes para o pagamento das campanhas na mídia.
Quando a Veja noticiou que empresas de Duda Mendonça receberam R$ 700 milhões em cinco anos, nunca esclareceu que, de cada R$ 100 recebidos, cerca de R$ 80 ficam para o veículo onde foi feito o anúncio.
A própria Veja e outros veículos da Abril, por exemplo, faturaram R$ 11 milhões em anúncios via Duda Mendonça.
CPI e mídia acusaram fundos de pensão de desvio de dinheiro para o "valerioduto".
Os fundos, que gerem centenas de bilhões de reais, contestam.
"A imprensa preferiu fontes desqualificadas que alimentaram a desinformação", diz o presidente do fundo Petros, Wagner Pinheiro.
OS MECANISMOS DO LINCHAMENTO PELA MÍDIA
1. A mídia foi pautada diariamente pela oposição: acusações verbalizadas pela oposição de tarde, viravam manchetes factuais no dia seguinte.
2. Acusações que deveriam ser ponto de partida para uma investigação jornalística eram publicadas sem checagem. Bastava usar termos como "suposto", como observou Carlos Heitor Cony.
3. Os acusados não eram procurados para se defender e, quando eram, suas explicações eram tratadas com sarcasmo.
4. Surgiu um novo modo narrativo: basta ser indiciado para ser tratado como criminoso, mesmo que a acusação ainda esteja sujeita a ser rejeitada pela Justiça;
5. Nessa nova forma narrativa, escreveu o jornalista Carlos Brickman "qualquer medida judicial em favor de réus é chicana" e "qualquer absolvição é pizza, independente de prova". Qualquer declaração do acusador é, em princípio, aceita como verdade...
6. Nessa nova narrativa predominou a malícia. Em vez de elucidar os fatos, contextualizando-os e hierarquizando-os, optou-se pela desinformação e a suspeição.
7. Todo o fogo era dirigido apenas contra o PT.
A grande imprensa ignorou, por exemplo, as denúncias contra o banqueiro Daniel Dantas, do Banco Opportunity, à lista dos doadores de Furnas.
Ignorou ou relegou a segundo plano que o "valerioduto" foi criado pelo PSDB para a campanha de 1998 de Eduardo Azeredo, em Minas Gerais.
8. Palavras pesadas foram usadas com freqüência, sem pudor: "Palocci, estuprador de contas bancárias" (Augusto Nunes, no JB); "Lula, chefe da quadrilha" (Correio Braziliense); Ali Dirceu e os 40 ladrões"(idem).
9. Foi desencadeada uma perseguição incessante aos familiares de Lula e aos chamados "amigos de Lula", com arbitrária violação da vida pessoal.
10. Legitimou-se a linguagem preconceituosa contra Lula, inclusive por colunistas importantes; alguns jornalistas especializaram-se em descobrir em todas as falas de Lula uma "gafe".
11. Os meios de comunicação concentraram toda a cobertura na crise, desprezando acontecimentos importantes; Istoé deu 14 capas seguidas de crise; Veja deu mais de 20.
12. Depoimentos nas CPIs eram ignorados quando derrubavam acusações contra o governo.
13. Criou-se uma modalidade virulenta de jornalismo. Veja deu capas associan do o PT a animais (rato, burro), imagens posteriormente recicladas por articulistas na própria Veja e em outros veículos. Os nazistas fizeram isso com os judeus com o objetivo de derrubar toda e qualquer barreira psicológica ao seu extermínio.
14. Houve a "a tragédia da condenação sem julgamento", como disse em sua defesa o deputado do PFL Roberto Brant.
Nenhum julgamento foi ainda feito na Justiça, mas na mídia e no imaginário social já estão todos condenados e suas imagens e reputações destruídas.
Deu-se um linchamento midiático.
* Bernardo Kucinski é professor licenciado da ECA/USP, autor de vários livros sobre jornalismo e assessor da Presidência da República
Fonte: Revista do Brasil
JASSON DE OLIVEIRA ANDRADE
é jornalista em Mogi Guaçu
O deputado Roberto Jefferson criou o termo mensalão, que a imprensa, escrita e falada, adotou. Ele se referia aos deputados que, segundo ele, recebiam mensalmente uma importância para votar com o governo.
As investigações do Conselho de Ética da Câmara Federal não comprovaram essa denúncia do deputado petebista.
O que se descobriu é que alguns deputados receberam dinheiro do valerioduto, ou seja, do Caixa Dois, para o financiamento de suas campanhas.
A verdade é que o mensalão, tão explorado pela mídia, inclusive pela imprensa do Interior, e pela oposição, nunca existiu, como veremos a seguir.
Bernardo Kucinski, no artigo "Confusão na crise do mensalão", analisou o assunto.
O jornalista constatou: "Boa parte da população acha mesmo que houve corrupção, mas não está claro como aconteceu.
A confusão foi produzida pela própria mídia, ávida por denúncias e mais empenhada em incriminar do que em investigar.
A começar pelo próprio nome - "mensalão" - que se impôs pela repetição, como uma marca, e acabou virando seção fixa de jornal.
Deputados passaram a ser chamados genericamente de "mensaleiros".
Ocorre que nunca foi provada uma relação entre pagamentos regulares e votações de deputados a favor do governo. (...) Jornalista e oposição ignoraram até mesmo as questões do senso comum:
1) Por que pagar "mensalão" a sete deputados do PT que já votam com o governo?
2) Por que deputados foram ao Banco Rural apenas uma ou no máximo três vezes, se era um "mensalão"?
3) Por que o governo teve dificuldade em aprovar projetos se estava pagando "mensalão" para que fossem aprovados?
4) Por que pagar "mensalão" a um deputado como Roberto Brant, do PFL, opositor ferrenho do governo?"
Roberto Brant recebeu dinheiro do valerioduto para financiar campanha de seu partido, o PFL de Minas.
Por isso foi incluído junto aos outros 18 para ser cassado, mas a Câmara o absolveu, com votos, comentou-se, de pefelistas e também de seus aliados tucanos, os que mais falam em "mensalão" e "mensaleiros".
Ao responder a uma pergunta da revista CartaCapital (O senhor chegou a ser classificado de mensaleiro), afirmou:
"Pois é, um absurdo. O que seria o mensalão? Recursos que o Executivo teria repassado a integrantes da base aliada em troca de votos no Congresso. Sou do PFL, o partido que mais faz oposição ao governo. Muito mais até do que o PSDB. Como posso ser chamado de mensaleiro?
Há falta de apreço pela exatidão e pela verdade".
Para se ter uma idéia da falsa acusação, o jornal O GLOBO, na primeira página, publicou assim a absolvição de Brant:
"Câmara absolve pefelista do mensalão".
A Folha noticiou em manchete também de primeira página:
"Câmara absolve 2 do "mensalão".
O jornal se referia a absolvição dele e do deputado Professor Luizinho (PT-SP).
À respeito, o deputado Brant declarou:
"No fim, estavam discutindo a minha cassação, que sou da oposição, e de deputados do
PT. Pergunto: qual a razão que o governo teria para pagar mesada a parlamentares do PT? O (Professor) Luizinho, líder do governo na Câmara, precisava receber dinheiro para defender o Executivo? No meio da crise misturou-se tudo, até porque não se podia separar. Se começa a separar, fica racional. Se ela for racional, AQUILO DEIXAR DE SER UM INSTRUMENTO POLÍTICO (destaque meu). Não tem como administrar um esquema que paga mensalmente a deputados, ISSO NÃO EXISTE (destaque meu). Só pegou pelo inusitado, pela diversão. Virou algo caricato. A caricatura marca mais do que o retrato".
Um fato que ninguém ainda comentou: se o mensalão era para pagar parlamentares, visando aprovação de propostas do governo, por que não se pagou o SUPOSTO mensalão aos senadores? Por que só aos deputados e assim mesmo apenas 19?
O mensalão não existiu.
Na verdade, houve o valerioduto (Caixa Dois).
Mas isso aconteceu com todos os partidos.
Aliás, o primeiro a receber dinheiro de Marcos Valério foi o senador Azeredo, do PSDB e ex-presidente nacional deste partido. Por esse motivo, na Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), um bispo disse:
"Ao falar de escândalos como o caixa 2, é preciso observar que uns (políticos) denunciam os outros, quando também eles fizeram a mesma coisa"
(CNBB critica pseudomoralismo na política, Estadão de 13/5).
Brant, na citada entrevista, também focaliza o problema:
"Como tachar de corrupto um partido inteiro, o sistema de forças inteiro? Há políticos que desviam de conduta no PT, no PFL, no PSDB".
A mídia sabe que o mensalão não existiu, mas continua designando os deputados de mensaleiros. É que o termo pegou e, por esse motivo, não importa a mentira!
Material fornecido pelo Izquierda Unida.
* Bernardo Kucinski é professor licenciado da ECA/USP, autor de vários livros sobre jornalismo e assessor da Presidência da República
Boa parte da população acha mesmo que houve corrupção, mas não está claro como aconteceu.
A confusão foi produzida pela própria mídia, ávida por denúncias e mais empenhada em incriminar do que em investigar.
A começar pelo próprio nome - "mensalão" -, que se impôs pela repetição, como uma marca, e acabou virando seção fixa de jornal.
Deputados passaram a ser chamados genericamente de "mensaleiros".
Ocorre que nunca foi provada uma relação entre pagamentos regulares e votações de deputados a favor do governo.
Jornalistas e oposição ignoraram até mesmo as questões do senso comum:
1) Por que pagar "mensalão" a sete deputados do PT que já votam com o governo?
2) Por que deputados foram ao Banco Rural apenas uma ou no máximo três vezes, se era um "mensalão"?
3) Por que o governo teve dificuldade em aprovar projetos se estava pagando "mensalão" para que fossem aprovadas?
4) Por que pagar "mensalão" a um deputado como Roberto Brant, do PFL, opositor ferrenho do governo?
O noticiário omitiu sistematicamente que as empresas de propaganda ficam com apenas 15% a 20% do dinheiro que recebem dos clientes para o pagamento das campanhas na mídia.
Quando a Veja noticiou que empresas de Duda Mendonça receberam R$ 700 milhões em cinco anos, nunca esclareceu que, de cada R$ 100 recebidos, cerca de R$ 80 ficam para o veículo onde foi feito o anúncio.
A própria Veja e outros veículos da Abril, por exemplo, faturaram R$ 11 milhões em anúncios via Duda Mendonça.
CPI e mídia acusaram fundos de pensão de desvio de dinheiro para o "valerioduto".
Os fundos, que gerem centenas de bilhões de reais, contestam.
"A imprensa preferiu fontes desqualificadas que alimentaram a desinformação", diz o presidente do fundo Petros, Wagner Pinheiro.
OS MECANISMOS DO LINCHAMENTO PELA MÍDIA
1. A mídia foi pautada diariamente pela oposição: acusações verbalizadas pela oposição de tarde, viravam manchetes factuais no dia seguinte.
2. Acusações que deveriam ser ponto de partida para uma investigação jornalística eram publicadas sem checagem. Bastava usar termos como "suposto", como observou Carlos Heitor Cony.
3. Os acusados não eram procurados para se defender e, quando eram, suas explicações eram tratadas com sarcasmo.
4. Surgiu um novo modo narrativo: basta ser indiciado para ser tratado como criminoso, mesmo que a acusação ainda esteja sujeita a ser rejeitada pela Justiça;
5. Nessa nova forma narrativa, escreveu o jornalista Carlos Brickman "qualquer medida judicial em favor de réus é chicana" e "qualquer absolvição é pizza, independente de prova". Qualquer declaração do acusador é, em princípio, aceita como verdade...
6. Nessa nova narrativa predominou a malícia. Em vez de elucidar os fatos, contextualizando-os e hierarquizando-os, optou-se pela desinformação e a suspeição.
7. Todo o fogo era dirigido apenas contra o PT.
A grande imprensa ignorou, por exemplo, as denúncias contra o banqueiro Daniel Dantas, do Banco Opportunity, à lista dos doadores de Furnas.
Ignorou ou relegou a segundo plano que o "valerioduto" foi criado pelo PSDB para a campanha de 1998 de Eduardo Azeredo, em Minas Gerais.
8. Palavras pesadas foram usadas com freqüência, sem pudor: "Palocci, estuprador de contas bancárias" (Augusto Nunes, no JB); "Lula, chefe da quadrilha" (Correio Braziliense); Ali Dirceu e os 40 ladrões"(idem).
9. Foi desencadeada uma perseguição incessante aos familiares de Lula e aos chamados "amigos de Lula", com arbitrária violação da vida pessoal.
10. Legitimou-se a linguagem preconceituosa contra Lula, inclusive por colunistas importantes; alguns jornalistas especializaram-se em descobrir em todas as falas de Lula uma "gafe".
11. Os meios de comunicação concentraram toda a cobertura na crise, desprezando acontecimentos importantes; Istoé deu 14 capas seguidas de crise; Veja deu mais de 20.
12. Depoimentos nas CPIs eram ignorados quando derrubavam acusações contra o governo.
13. Criou-se uma modalidade virulenta de jornalismo. Veja deu capas associan do o PT a animais (rato, burro), imagens posteriormente recicladas por articulistas na própria Veja e em outros veículos. Os nazistas fizeram isso com os judeus com o objetivo de derrubar toda e qualquer barreira psicológica ao seu extermínio.
14. Houve a "a tragédia da condenação sem julgamento", como disse em sua defesa o deputado do PFL Roberto Brant.
Nenhum julgamento foi ainda feito na Justiça, mas na mídia e no imaginário social já estão todos condenados e suas imagens e reputações destruídas.
Deu-se um linchamento midiático.
* Bernardo Kucinski é professor licenciado da ECA/USP, autor de vários livros sobre jornalismo e assessor da Presidência da República
Fonte: Revista do Brasil
JASSON DE OLIVEIRA ANDRADE
é jornalista em Mogi Guaçu
O deputado Roberto Jefferson criou o termo mensalão, que a imprensa, escrita e falada, adotou. Ele se referia aos deputados que, segundo ele, recebiam mensalmente uma importância para votar com o governo.
As investigações do Conselho de Ética da Câmara Federal não comprovaram essa denúncia do deputado petebista.
O que se descobriu é que alguns deputados receberam dinheiro do valerioduto, ou seja, do Caixa Dois, para o financiamento de suas campanhas.
A verdade é que o mensalão, tão explorado pela mídia, inclusive pela imprensa do Interior, e pela oposição, nunca existiu, como veremos a seguir.
Bernardo Kucinski, no artigo "Confusão na crise do mensalão", analisou o assunto.
O jornalista constatou: "Boa parte da população acha mesmo que houve corrupção, mas não está claro como aconteceu.
A confusão foi produzida pela própria mídia, ávida por denúncias e mais empenhada em incriminar do que em investigar.
A começar pelo próprio nome - "mensalão" - que se impôs pela repetição, como uma marca, e acabou virando seção fixa de jornal.
Deputados passaram a ser chamados genericamente de "mensaleiros".
Ocorre que nunca foi provada uma relação entre pagamentos regulares e votações de deputados a favor do governo. (...) Jornalista e oposição ignoraram até mesmo as questões do senso comum:
1) Por que pagar "mensalão" a sete deputados do PT que já votam com o governo?
2) Por que deputados foram ao Banco Rural apenas uma ou no máximo três vezes, se era um "mensalão"?
3) Por que o governo teve dificuldade em aprovar projetos se estava pagando "mensalão" para que fossem aprovados?
4) Por que pagar "mensalão" a um deputado como Roberto Brant, do PFL, opositor ferrenho do governo?"
Roberto Brant recebeu dinheiro do valerioduto para financiar campanha de seu partido, o PFL de Minas.
Por isso foi incluído junto aos outros 18 para ser cassado, mas a Câmara o absolveu, com votos, comentou-se, de pefelistas e também de seus aliados tucanos, os que mais falam em "mensalão" e "mensaleiros".
Ao responder a uma pergunta da revista CartaCapital (O senhor chegou a ser classificado de mensaleiro), afirmou:
"Pois é, um absurdo. O que seria o mensalão? Recursos que o Executivo teria repassado a integrantes da base aliada em troca de votos no Congresso. Sou do PFL, o partido que mais faz oposição ao governo. Muito mais até do que o PSDB. Como posso ser chamado de mensaleiro?
Há falta de apreço pela exatidão e pela verdade".
Para se ter uma idéia da falsa acusação, o jornal O GLOBO, na primeira página, publicou assim a absolvição de Brant:
"Câmara absolve pefelista do mensalão".
A Folha noticiou em manchete também de primeira página:
"Câmara absolve 2 do "mensalão".
O jornal se referia a absolvição dele e do deputado Professor Luizinho (PT-SP).
À respeito, o deputado Brant declarou:
"No fim, estavam discutindo a minha cassação, que sou da oposição, e de deputados do
PT. Pergunto: qual a razão que o governo teria para pagar mesada a parlamentares do PT? O (Professor) Luizinho, líder do governo na Câmara, precisava receber dinheiro para defender o Executivo? No meio da crise misturou-se tudo, até porque não se podia separar. Se começa a separar, fica racional. Se ela for racional, AQUILO DEIXAR DE SER UM INSTRUMENTO POLÍTICO (destaque meu). Não tem como administrar um esquema que paga mensalmente a deputados, ISSO NÃO EXISTE (destaque meu). Só pegou pelo inusitado, pela diversão. Virou algo caricato. A caricatura marca mais do que o retrato".
Um fato que ninguém ainda comentou: se o mensalão era para pagar parlamentares, visando aprovação de propostas do governo, por que não se pagou o SUPOSTO mensalão aos senadores? Por que só aos deputados e assim mesmo apenas 19?
O mensalão não existiu.
Na verdade, houve o valerioduto (Caixa Dois).
Mas isso aconteceu com todos os partidos.
Aliás, o primeiro a receber dinheiro de Marcos Valério foi o senador Azeredo, do PSDB e ex-presidente nacional deste partido. Por esse motivo, na Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), um bispo disse:
"Ao falar de escândalos como o caixa 2, é preciso observar que uns (políticos) denunciam os outros, quando também eles fizeram a mesma coisa"
(CNBB critica pseudomoralismo na política, Estadão de 13/5).
Brant, na citada entrevista, também focaliza o problema:
"Como tachar de corrupto um partido inteiro, o sistema de forças inteiro? Há políticos que desviam de conduta no PT, no PFL, no PSDB".
A mídia sabe que o mensalão não existiu, mas continua designando os deputados de mensaleiros. É que o termo pegou e, por esse motivo, não importa a mentira!
Material fornecido pelo Izquierda Unida.
Comentários:
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Oi Douglas, deixa eu te apresentar:
O Frank é um grande amigo.
O blog Brasileiristas é um parceiro do Pedala Oposição e é um instrumento na luta pela reeleição do Lula.
O blog Brasileiristas é o blog do Izquierda Unida, de onde tirei a fonte para a publicação deste texto sobre o mensalão, que nem é de minha autoria.
Tanto que coloco como fonte o Izquierda Unida.
Eu recebo diariamente material que os membros do Izquierda Unida trocam entre si via lista de discussão.
As vezes publico minhas análises, as vezes publico os textos na íntegra, aí coloco a fonte.
Por exemplo, lembra aquele resumo do governo Lula que você se amarrou e que eu vou colocar aqui no blog já no formato do Pedala Oposição?
Pois é, eu recebi isso da Lilian Vaz que é fundadora comigo do Izquierda Unida.
Então, é como se fossemos um país com vários estados.
O Izquierda Unida é mais que parceiro, é fonte de informação e são nossos irmãos.
Douglas, deixo aqui meu forte abraço pra você e para o Frank.
E, saudações socialistas para todos nós.
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O Frank é um grande amigo.
O blog Brasileiristas é um parceiro do Pedala Oposição e é um instrumento na luta pela reeleição do Lula.
O blog Brasileiristas é o blog do Izquierda Unida, de onde tirei a fonte para a publicação deste texto sobre o mensalão, que nem é de minha autoria.
Tanto que coloco como fonte o Izquierda Unida.
Eu recebo diariamente material que os membros do Izquierda Unida trocam entre si via lista de discussão.
As vezes publico minhas análises, as vezes publico os textos na íntegra, aí coloco a fonte.
Por exemplo, lembra aquele resumo do governo Lula que você se amarrou e que eu vou colocar aqui no blog já no formato do Pedala Oposição?
Pois é, eu recebi isso da Lilian Vaz que é fundadora comigo do Izquierda Unida.
Então, é como se fossemos um país com vários estados.
O Izquierda Unida é mais que parceiro, é fonte de informação e são nossos irmãos.
Douglas, deixo aqui meu forte abraço pra você e para o Frank.
E, saudações socialistas para todos nós.
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